Oleaginosas: 3 tipos que fazem bem na dieta mas podem intoxicar seu corpo
Assim como existem hábitos que, se recorrentes, fazem mal para o organismo, com a alimentação não é diferente. Existem alguns alimentos que se consumidos em exagero podem causar danos a saúde, ainda que sejam recomendados como parte do cardápio - como é o caso de algumas oleaginosas.
As oleaginosas são castanhas com alto teor de lipídios e que podem ser consumidas in natura. Por serem fontes de gordura boa, são aliadas das dietas, especialmente low carb, contudo, o consumo em excesso desses alimentos pode fazer mais mal do que bem para o corpo.
Oleaginosas em exagero podem intoxicar o corpo
Castanha-do-Pará
A castanha-do-Pará é rica em gorduras boas, minerais, fitoquímicos e com um elevado valor nutritivo, por isso, você já deve ter ouvido falar que ela é um ótimo alimento para se "beliscar" durante a dieta. A castanha ajuda a baixar o colesterol, é boa para a imunidade, ativa o metabolismo da tireoide e melhora a circulação sanguínea.
Porém, em excesso, a ingestão do alimento pode fazer mais mal do que bem. Ocorre que essa oleaginosa é fonte natural de selênio e uma ingestão prolongada desse nutriente acima do limite pode resultar em uma quantidade excessiva de selênio no sangue, o que leva à condição tóxica chamada selenose. Essa condição pode causar enjoos, vômitos, fadiga excessiva e até queda de cabelos. Com isso em mente, a recomendação é que se consuma apenas duas castanhas diariamente por até cinco dias na semana.
Amêndoas
As amêndoas são sementes de uma planta frutífera chamada Rosacea. Apesar de ter grandes benefícios para a saudê intestinal e estomacal, se não for consumido da maneira certa, o alimento pode ser muito prejudicial à saúde.
Esse tipo de oleaginosa é rica em uma substância bastante venenosa chamada de cianeto e, por isso, devem ser ingeridas torradas, para eliminar a presença da toxina. A substância pode causar problemas de tireoide por impedir a absorção de alguns minerais.
Castanha de caju
A Castanha de Caju reúne em sua composição tantos nutrientes e vitaminas que seu consumo está associado ao combate aos radicais livres; a facilitação do transporte de oxigênio e nutrientes; melhora da saúde do coração e dos ossos, redução do colesterol ruim e aumento do colesterol bom, melhora do sistema imunológico, de funções neuromusculares e aumento de energia.
Entretanto, a maneira como é consumida pode colocar tudo isso em cheque! O alimento não pode ser consumido cru e sim torrado devido a presença de urushiol, uma substância que, em pequenas concentrações, pode gerar inflamações na pele e, em concentrações mais altas pode ser letal.
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