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Mãe de Claudia Raia lhe dava esta bebida quase todo dia para ter boa forma: faz mal?

Publicado 14 Fev 2019 – 01:48 PM EST | Atualizado 14 Fev 2019 – 01:48 PM EST
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Aos 52 anos, Claudia Raia exibe uma boa forma que inspira muita gente. Além da prática constante de atividades e de uma alimentação balanceada, a atriz revelou que a disciplina ensinada por sua mãe desde a infância teve parte neste processo.

Bebida que Claudia Raia tomava quando nova

Em conversa com Ana Maria Braga, no programa “Mais Você”, Claudia e a apresentadora falavam sobre a boa forma da atriz e como ela havia conquistado o atual shape.

Para Claudia, o físico que ela apresenta hoje em dia é, na realidade, o resultado de um processo desenvolvido ao longo dos anos, além de cuidados com o bem-estar do corpo.

“Tudo isso é resultado do que eu plantei uma vida inteira. Uma vida sem droga, sem fumar, sem beber, sem hormônio – porque como eu tenho enxaqueca, eu nunca tomei pílula na vida. Muito exercício e uma alimentação sempre muito boa.”

Além disso, Claudia também revelou que o modo disciplinado como a mãe, Odette Motta Raia, a criou contribuiu para que se tornasse regrada. Segundo a atriz, desde muito nova ela tinha de tomar suco verde em jejum dia sim, dia não.

“Um dia era gema de ovo com fígado cru, o que era uma coisa horrorosa; e, no outro dia, um suco verde, o que hoje está super na moda e que ela me dava 40 anos atrás.”

Segundo a atriz, o objetivo da mãe, dona de um estúdio de balé, ao alimentar a filha seguindo essa dieta era aumentar sua musculatura. “Como eu era muito magrinha, ela me dava para dar músculo por causa da dança. Aí formou esse coxão.”

Apesar de a bebida, de fato, oferecer inúmeros benefícios tanto a adultos quanto a jovens, fazer crianças seguirem dieta ou ingerirem certos alimentos a contragosto pode ser prejudicial. Entenda melhor a seguir.

Benefícios do suco verde

O suco verde, como dito por Claudia, é uma bebida muito procurada hoje em dia. Grande aliado da saúde, a bebida também ajuda quem busca a boa forma. “O recomendado é ingerir um ou dois copos por dia para melhores resultados", indica a nutricionista da Larissa Paiva a adultos.

Alguns dos principais benefícios do suco verde são:

Nutrientes

A bebida, que mistura basicamente vegetais de folhas escuras (como a couve espinafre, agrião, salsinha e hortelã) a frutas, legumes e até sementes reúne nutrientes importantes para o organismo, como ferro, vitamina C, ácido fólico e magnésio, além de fibras e antioxidantes.

O conjunto de nutrientes presentes na bebida favorece o fortalecimento das unhas, cabelos e pele, deixando-os mais bonitos.

Emagrecimento

Além disso, por se tratar de uma bebida termogênica e saciadora, o suco verde também facilita o emagrecimento.

Soma-se ainda o fato do suco ajudar a diminuir a retenção de líquidos, o que também contribui para a redução de medidas.

Desintoxicante

Por conter propriedades desintoxicantes, o suco verde auxilia na limpeza do corpo e ajuda a limpar o organismo de impurezas trazidas do consumo de gorduras, sódio e conservantes. Quando consumidos em excesso, esses alimentos sobrecarregam o corpo e trazem malefícios ao seu funcionamento.

Por ser um suco feito de produtos ricos em fibras, o suco verde é um grande aliado para o bom funcionamento do intestino. Desse modo, a bebida ajuda, consequentemente, a combater quadros de prisão de ventre.

Suco verde ajuda a construir massa magra?

A bebida é, sim, interessante para adultos que querem ganhar músculos e um dos ingredientes que podem ajudar neste objetivo e que costuma estar presente em sucos verdes é a couve.

De acordo com o médico Theo Webert, especialista em nutrologia, o mais indicado é consumir o alimento logo depois do treino. "A couve é rica em fósforo, o responsável pela manutenção da massa magra e dos ossos também", comenta o médico.

Forçar criança a comer: por que não é saudável

Fazer com que os filhos sigam uma alimentação saudável é, de fato, um grande desafio e preocupação dos pais. Geralmente, há pais que apostam em estratégias como forçar a criança a comer.

A dieta que Claudia seguia na juventude fazia parte de uma disciplina imposta pela mãe. O fato de ter sido obrigada a tomar o suco verde diariamente e a comer a gema de ovo com fígado cru chegou a trazer um trauma na vida da atriz.

Em relação à bebida, Claudia não guarda nenhum tipo de sequela, mas o mesmo não se aplica a outra parte de sua dieta “Tenho horror de fígado até hoje.”

Além de criar aversão a determinados alimentos, segundo a nutricionista Andréa Santa Rosa Garcia, um dos possíveis malefícios dessa prática é o desenvolvimento da obesidade infantil, uma vez que pode estimular um quadro futuro de compulsão alimentar e ainda alterar a percepção de fome e saciedade da criança.

Outra questão que chama atenção é o chamado “terrorismo alimentar”. Crianças criadas nessas condições, onde são obrigadas a comer mesmo sem vontade e especialmente por motivações estéticas, crescem inseguras e podem ter traumas, como o desenvolvimento futuro da compulsão alimentar, além de associar sempre a figura daquela pessoa que a forçava a comer ao medo que sentiam.

Introdução de alimentos a crianças

A dica para introduzir alimentos à dieta de uma criança para que ela não coma só o que quer, mas sim de um jeito saudável, é apostar na variedade da oferta. Ou seja: servir o mesmo alimento de maneira diferente. Também ajuda oferecer a comida acompanhada de outros alimentos de que a criança já goste.

Vale lembrar também que crianças sentem fome e, uma hora ou outra, irão solicitar um alimento.

"Temos o costume de oferecer pequenas quantidades de comida, principalmente as que a criança gosta, de pouco em pouco, nos intervalos das refeições principais. Desta forma, a taxa glicêmica sempre estará alta e a fome não chega. Os pequenos têm enormes reservas de glicogênio, portanto, não terá hipoglicemia facilmente se ficar algumas horas sem se alimentar (podem ficar geralmente de 4 a 5 horas sem comer)", afirma a pediatra Marcia León.

Para pais que sentem dificuldade de apresentar um novo alimento sem forçar, o pediatra Moises Chencinski recomenda a seguinte prática:

"É importante entender e trazer a criança para dentro do processo. Essa atitude pode modificar esse panorama de forma significativa. Levar a criança à feira ou ao mercado, deixar que ela toque, cheire, experimente cada alimento pode trazer resultados excelentes."

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