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Famoso por imitar Dilma, Gustavo Mendes surpreende ao surgir 37 kg mais magro

Publicado 8 Jan 2019 – 08:59 AM EST | Atualizado 8 Jan 2019 – 08:59 AM EST
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Se você acompanha o Instagram de Gustavo Mendes, conhecido principalmente por sua paródia da ex-presidenta Dilma Rousseff no “Zorra Total”, da Rede Globo, deve ter notado que a fisionomia do ator mudou bastante nos últimos tempos.

A transformação pelo qual passou o humorista deve-se a um procedimento feito há cerca de cinco meses, em meados de 2018.

Cirurgia bariátrica de Gustavo Mendes

Nos Stories do Instagram, Mendes confirmou que o procedimento que o ajudou a eliminar medidas foi a cirurgia bariátrica.

Segundo o ator, a intervenção cirúrgica foi algo bem simples e tem sido bem sucedida. “De manhã eu fiz a cirurgia, à tarde eu já estava andando e no outro dia eu já estava liberado”, explicou o humorista que já chegou a pesar 118 kg e conseguiu, até o momento, reduzir 37 kg.

Cirurgia bariátrica: como é feita e efeitos

A cirurgia bariátrica realizada por Mendes consiste em um procedimento cirúrgico que tem como objetivo reduzir o tamanho do estômago do paciente. Para isso, parte do órgão é grampeado ou retirado e, em alguns casos, desvios intestinais também são feitos.

A cirurgia pode ser feita desde o modo tradicional, com grandes cortes, até mesmo do jeito menos invasivo, por videolaparoscopia (indicada, principalmente, a paciente obesos não-mórbidos).

A cirurgia bariátrica é um procedimento relacionado prioritariamente ao tratamento de quadros como a obesidade, diabetes, pressão alta e tentativas de melhoria na qualidade de vida do paciente, mas é bastante realizada para fins estéticos.

Quem pode fazer a cirurgia bariátrica

Não é qualquer pessoa que pode se submeter a uma bariátrica. O Conselho Federal de Medicina (CFM) é bastante criterioso e específico em relação à indicação de quem deve realizar o procedimento: a operação é opção para indivíduos com o cálculo do IMC entre 35 e 40 kg/m².

“A cirurgia bariátrica é recomendada para pessoas com forte resistência aos medicamentos para emagrecer e quando há risco de morte pela doença”, afirma a endocrinologista Maria Fernanda, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Sociedade Europeia de Endocrinologia (SEE).

A cantora Maiara, da dupla Maiara e Maraisa, por exemplo, realizou a bariátrica no passado após o ganho de 20 kg em um intervalo de dois anos, decorrente de estresse e ansiedade. Antes da cirurgia, a artista havia tentado outros métodos, mas sem sucesso.

Além dos casos citados pela endocrinologista, enquadram-se nos quadros indicados à bariátrica:

  • Pacientes com diabetes tipo 2
  • Quem sofre de apneia
  • Pessoas com pressão alta
  • Pacientes que apresentam problemas cardíacos ou coronários
  • Pessoas com quadros graves de asma ou refluxo
  • Mulheres com síndrome dos ovários policísticos
  • Presença de níveis elevados de gorduras no sangue
  • Quem sofre de inflamação da vesícula biliar ou do pâncreas
  • Pacientes com fígado gorduroso
  • Pessoas que sofrem de depressão grave

Riscos da bariátrica

Ainda que a bariátrica ajude pacientes a atingir objetivos até então muito difíceis, vale lembrar que o procedimento traz consigo alguns riscos a quem opta por ele.

Transição alimentar

De acordo com Claudio Corá Mottin, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, antes de a cirurgia ser feita, é necessário que o paciente passe por uma avaliação psiquiátrica, principalmente para verificar se está em condições de se comprometer com as mudanças radicais causadas pela operação.

"Pessoas que têm distúrbios de humor ou compulsão por comida, por exemplo, precisam tratar o problema para não correr o risco de transferir o vicio para outro setor, como compras ou bebida", explica o médico. Logo após a realização da bariátrica, o acompanhamento psicológico continua a fim de que a transição alimentar seja efetuada com sucesso.

Deficiência nutricional

Outro ponto de alerta em relação à alimentação do paciente que realiza a bariátrica diz respeito ao déficit nutricional a que ele pode estar sujeito.

"Essa deficiência acontece em função das restrições alimentares necessárias após a cirurgia e a desequilíbrios hormonais decorrentes que, por exemplo, alteram o apetite e promovem sensação de saciedade mais rápido. Esse efeito faz com que a pessoa precisa fazer acompanhamento regrado com um nutricionista para o resto da vida", diz Mottin.

Síndrome de dumping

"Depois da operação, existe uma tendência forte de que a pessoa sofra com a síndrome se não seguir à risca a dieta e exagerar no consumo de alimentos gordurosos ou pesados, como carboidratos brancos. O resultado disso é uma reação muito desagradável: suor frio, coração acelerado, aumento da pressão, cólicas intestinais e diarreia são alguns dos problemas", alerta o médico.

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