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Dieta que fez Nany People emagrecer 22 kg secou Sasha e mais famosos: antes e depois

Publicado 3 Ago 2018 – 01:14 PM EDT | Atualizado 3 Ago 2018 – 01:13 PM EDT
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Para conseguir reduzir medidas e melhorar a saúde, a atriz Nany People decidiu recorrer a um programa de emagrecimento muito conhecido entre os famosos. Trata-se da dieta PronoKal.

O método escolhido por Nany foi o mesmo que ajudou as atrizes Suzy Rêgo e Walkiria Ribeiro, o cantor Luciano e a filha de Xuxa, Sasha Meneghel, a reduzirem medidas. No caso de Nany, o resultado foi a diminuição de 22 kg em um intervalo de três meses a partir de mudanças no hábito alimentar.

“A meta seria perder 12 quilos, mas adorei ficar magra. Mudou minha disposição, atuação e energia. Aprendi a fazer a reeducação alimentar sem nenhuma crise de rebote”, conta a atriz, que trabalha para manter os 72 kg conquistados desde o fim de abril de 2017.

Nany People: antes e depois de emagrecer

Para reduzir as medidas desejadas, Nany passou a policiar mais sua alimentação. Consequentemente, começou a comer com horários mais fixos, a ingerir mais verduras e frutas, a cortar guloseimas (como a pipoca doce, que era muito frequente em seu dia a dia) e a evitar carboidratos.

Além disso, Nany começou a seguir uma alimentação sugerida a partir da dieta PronoKal, um programa alimentar criado por uma empresa espanhola e bastante famoso entre as celebridades.

A atriz seguiu o protocolo de 1 de fevereiro a 30 de abril de 2017, período no qual atingiu os atuais 72 kg.

Dieta PronoKal: como funciona?

A dieta Pronokal é um programa de emagrecimento baseado em uma dieta rica em proteína e alto valor biológico. Para segui-la, é obrigatório que o paciente faça acompanhamento com um médico endocrinologista credenciado pelo método, que é quem pode prescrevê-la.

Três grandes fases compõem o protocolo e permitem rápida redução de peso a partir da cetose (queima de gordura pela falta de carboidratos): a chamada ativa, a de adaptação fisiológica e a de manutenção.

Fase ativa: comida em pó

Na fase ativa ocorre a maior perda de peso e é possível reduzir 80% da gordura corporal desejada. Nany, por exemplo, reduziu 10 kg nesta etapa, iniciada em fevereiro de 2017.

Nela, o paciente se alimenta de uma dieta essencialmente proteinada (quantidade adaptada a cada pessoa), baixa em níveis calóricos e gordura e composta essencialmente por sachês - por isso, a PropKal também é conhecida como " dieta da comida em pó".

O sachês são vendidos exclusivamente para clientes do programa e podem ser consumidos de diversas maneiras, como em shakes e suplementos, mas também em preparo para pães, sopas e bolos. Açúcar, frutas, sucos, leite, massas e bebidas alcoólicas estão fora do cardápio durante a primeira fase.

Fase de adaptação: introdução de alimentos

Algum tempo depois, segundo determinação do médico que acompanha o paciente, os sachês são retirados e há introdução de uma porção de proteína animal magra, como frango ou peixe. Mais tarde, outro produto PronoKal é substituído por uma porção de alimento natural e assim progressivamente.

Fase de adaptação: hipocalórica

Na fase de adaptação fisiológica acontece a re-introdução progressiva de alimentos, especialmente os carboidratos. É dessa maneira que o organismo reage estavelmente aos estímulos. “Esta etapa ainda é hipocalórica, pois 20% do peso ainda deve ser eliminado”, diz Fernanda Caldeira, nutricionista e chefe da PronaKal no Brasil.

A última etapa consiste na manutenção dos resultados da dieta. Ela dura cerca de dois anos e, neste período, o paciente pode comer de tudo, desde que respeite quantidades e frequências propostas para cada grupo de alimentos.

É nesta fase que Nany se encontra e o objetivo é manter a redução de peso conquistada nas fases anteriores. "Hoje me policio com extravagâncias e mantenho a dieta", diz a atriz, que conta evitar alimentos como o açúcar, a farinha, o leite e derivados hoje em dia.

É seguro?

De acordo com a nutróloga Liliane Oppermann, membro da Associação Brasileira de Nutrologia, a dieta PronoKal é segura para a saúde de quem segue o programa alimentar.

Para ela, a cautela do método está na obrigatoriedade do acompanhamento de saúde, já que há sempre um médico monitorando os exames do paciente e agindo caso apareçam efeitos colaterais graves, caso da dor de cabeça e mal-estar.

"É muito mais perigoso fazer uma dieta mais equilibrada sem a supervisão médica do que fazer essa dieta, mais restritiva, com monitoramento do profissional", opina a especialista.

Já a nutricionista cínica e funcional Maria Flávia Sgavioli pondera o perigo da baixa ingestão calórica imposta pelo regime. "Eu acho que não vale a pena, é um estresse muito grande para o corpo", diz.

Riscos

Embora haja supervisão médica, a PropKal oferece alguns riscos ao organismo que devem ser ponderados na hora de escolher o programa de emagrecimento.

O valor calórico diário na primeira fase varia de 600 a 800 kcal ao dia, o que é bastante baixo. Para se ter ideia, um homem adulto saudável ingere, em média, 2.000 kcal por dia.

Para Maria Flávia, o perigo da baixa ingestão calórica afeta principalmente os praticantes de atividades físicas, que necessitam de uma quantidade energética calórica maior. "A pessoa pode ficar totalmente nauseada, desmaiar, ter câimbras. Para quem gosta de fazer exercício e está no início dela, o ideal é não fazer atividade física", completa.

Há ainda a questão do estresse causado no corpo pela alta restrição alimentar, que pode gerar, no longo prazo, efeito rebote e mudanças no centro de apetite e saciedade do sujeito. Isso tornaria a manutenção do novo peso muito mais difícil.

Contraindicação

Ainda de acordo com a nutricionista cínica e funcional, a contraindicação do método depende da avaliação inicial do médico.

No entanto, existem grupos de pessoas às quais o método não estaria recomendado de início, que são:

  • Idosos com mais de 65 anos;
  • Crianças e adolescentes;
  • Gestantes e mulheres em fase de aleitamento;
  • Pessoas com histórico de bulimia ou anorexia;
  • Pessoas com histórico de alcoolismo e outras dependências químicas;
  • Pessoas com grave doença hepática ou renal;
  • Jovens com diabetes tipo 1;
  • Pessoas que fazem uso de medicamentos específicos;
  • Pessoas em tratamento contra o câncer.

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