Há um tipo de anticoncepcional que pode não engordar; Médico explica qual é

A opção mais indicada de anticoncepcional é aquela que melhor se adapta ao perfil da mulher. Para chegar a esta conclusão, é preciso identificar se há alguma contraindicação a algum dos hormônios mais comuns nos métodos contraceptivos, levantar o seu histórico de saúde e, principalmente, a sua rotina. Porém, é muito comum que, por conter os hormônios estrogênio e progesterona, a pílula provoque alterações no metabolismo e promova a retenção de líquidos, estimulando ou agravando o ganho de peso.

Por que anticoncepcional engorda

As mulheres que têm a sensação de sempre engordar podem estar sofrendo os efeitos dos anticoncepcionais. Tudo porque alguns tipos favorecem a retenção de líquido e isso pode resultar em quilinhos a mais na hora de se pesar. Basicamente, existem dois grandes grupos de pílulas anticoncepcionais:

O primeiro é constituído pelas pílulas que contêm dois hormônios femininos sintéticos, o estrogênio associado ao progestogênio. Além de bloquear a ovulação, esse tipo de anticoncepcional age sobre o colo do útero, impedindo que dilate como forma de dificultar a passagem do espermatozoide para a cavidade uterina. Ele também age no próprio útero evitando que o órgão adquira as condições necessárias para acolher o embrião.

O segundo grupo, mais comum, é formado pelas pílulas que contêm só progestogênio. Elas agem sobre a hipófise (glândula do cérebro) para bloquear a ovulação e provocam um fechamento mais intenso do colo do útero para impedir a ascensão dos gametas. Podem ter ação androgênica, ou seja, parecida com a de hormônios masculinos. Algumas marcas deste tipo de anticoncepcional têm relação com aumento da oleosidade da pele, acne e pelos.

Qual anticoncepcional retém menos líquido?

É o estrogênio o maior responsável pela retenção de líquidos e, consequentemente, pelo aumento de peso. Por isso, os anticoncepcionais mais indicados para quem não quer engordar são aqueles que possuem baixos níveis deste tipo de hormônio ou mesmo os que têm baixa dosagem de ambos os hormônios, que também estão associados a menos efeitos colaterais.

Porém, para escolher uma alternativa anticoncepcional hormonal é fundamental consultar um ginecologista antes de iniciar o tratamento. Assim, além de proporcionar a escolha ideal, de acordo com as características da paciente, o médico pode avaliar se existe alguma contraindicação ao uso segundo seu histórico de saúde.

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