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Se você quer mesmo emagrecer, deve focar mais no cérebro, e menos na dieta: como?

Publicado 2 Jan 2017 – 10:30 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Você sabe quais alimentos deve incluir ou retirar do cardápio para levar uma vida saudável e conseguir perder peso. Mas como existe um abismo entre a consciência e a atitude, trabalhar o aspecto psicológico é tão importante para emagrecer quanto conhecer as quantidades de calorias que coloca no prato. Por isso o seu cérebro pode ser vilão ou aliado da dieta.

Em um artigo para o site Summer Tomato, a neurocientista Darya Rose explica por que você deve se focar mais em sua mente e menos em planos alimentares se quiser emagrecer de verdade. Segundo a profissional, conhecimento de nutrição é válido, mas é apenas uma peça do quebra-cabeça. O verdadeiro segredo é entender seus comportamentos e motivações e usar essa informação para ter impacto significativo na saúde.

Segredo do emagrecimento saudável e duradouro

Darya diz que a primeira coisa que é preciso entender é que não temos tanto controle sobre nossas escolhas alimentares como gostaríamos de acreditar. O autocontrole não é algo que podemos simplesmente ativar ou desativar e, como resultado, o processo de tomada de decisões é muito mais complexo.

Assim como um músculo do corpo, a força de vontade fica cansada quando exercitada com muita frequência. Todas as decisões que tomamos ao longo do dia acabam esgotando o autocontrole, podendo então atrapalhar um pouco a capacidade mental de escolher alimentos saudáveis. Cérebros cansados ​​acham muito mais fácil ir atrás de um biscoito, por exemplo, diz a neurocientistas.

Como o cérebro pode ajudar no processo de emagrecimento

O grande segredo para trabalhar a força de vontade responsável por nossas escolhas à mesa é fazer com que ela se transforme em hábitos, automatizando ao máximo cada decisão que tomamos.

Uma vez estabelecidos, os hábitos minimizam o “gasto” de força de vontade ou esforço mental. Cientistas estimaram que até 90% de nossas decisões diárias em relação à alimentação ocorrem como resultado de hábitos. Isso economiza energia do cérebro para ser usada em decisões mais difíceis, onde os hábitos não podem ser aplicados.

Darya ensina que que qualquer hábito que desejamos desenvolver precisa promover uma recompensa significativa para que ele se estabeleça. Isso significa que é importante não pensar apenas em contagens de calorias e encontrar alimentos saudáveis ​​que realmente gosta de comer e atividades físicas que gosta de fazer.

Como nossos cérebros normalmente ficam sobrecarregados facilmente, o ideal é evitar a pressa e não tentar desenvolver muitos hábitos de uma única vez. Fique focado em apenas dois ou três hábitos de cada vez e vá aos poucos. Hábitos podem levar de duas semanas a seis meses para se firmarem. Comece com os mais fáceis e trabalhe para avançar no projeto.

Alimentação saudável e dieta

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