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Adoçante “manda” seu cérebro comer mais, descobriu estudo; veja melhor opção

Publicado 21 Set 2016 – 03:52 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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O consumo de adoçante sempre gerou polêmica entre médicos e estudiosos que debatem sobre a segurança e eficácia do produto na substituição do açúcar tradicional. Ao contrário do que já foi dito, não existem evidências que o adoçante possa provocar câncer, mas um recente estudo mostrou, no entanto, que o produto pode ter efeito contrário, “mandando” o seu cérebro comer mais.

A pesquisa feita pela Universidade de Charles Perkins Centro de Sydney e divulgada pelo site “ABC” observou dois grupos de moscas de frutas ao longo de cinco dias para realizar o experimento. Enquanto um grupo recebeu alimentos saudáveis, o outro foi alimentado com a mesma comida saudável, mas com adição de adoçante artificial. Foi observado então que as moscas que consumiram adoçante ingeriram um terço a mais de calorias e um terço a mais de alimentos.

De acordo com o líder do experimento, o cérebro das moscas foi capaz de sentir tanto a ingestão do adoçante quanto de energia, regulando o apetite como resposta. A conclusão é que quando uma pessoa consome adoçante, elas não obtêm a quantidade equivalente de calorias e acabam comendo mais para compensar a falta.

Como trocar açúcar e adoçante por opções naturais

Açúcar mascavo: possui maiores quantidades de vitaminas, fibras, proteínas, cálcio, fósforo, ferro e potássio, nutrientes que se perdem durante o processo de refino. Apesar de mais saudável que a versão branca, o açúcar mascavo pede moderação e também é calórico.

Açúcar demerara: com sabor mais ameno que o mascavo, ele passa pelo processo de purificação e refinamento, mas não leva aditivos químicos e, portanto, mantém os teores minerais da cana-de-açúcar.

Açúcar de coco: a versão não contém adição de produtos ou passa por processo industrial de refinamento. Com baixo índice glicêmico, tem maior capacidade adoçante do que outras versões.

Mel: produzido naturalmente e rico em ferro, zinco, vitaminas C e do complexo B, o alimento possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias, mas, por ser calórico, também precisa ser consumido com moderação, não ultrapassando 25g ao dia, porção que contém por volta de 78 calorias.

Ágave: extraído do néctar de um cacto, passa por filtragem que gera um adoçante orgânico. O xarope de ágave tem menor índice glicêmico, ou seja, se transforma em glicose mais lentamente evitando picos de insulina e possui ainda potencial adoçante maior do que o açúcar comum, com menor valor calórico.

Stevia: o adoçante natural extraído de uma planta tem poder de adoçar pratos e bebidas até 15 vezes maior que do o açúcar comum e, por isso, exige menos quantidade para obter sabor adocicado. 

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