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Se você já parou para observar alguém dirigindo, provavelmente reparou em algumas manias que são comuns a muitas pessoas no trânsito. Um exemplo famoso é dirigir com a mão na alavanca de câmbio, que, assim como andar com o pé na embreagem, é um hábito que parece inofensivo, mas pode causar defeitos no carro.
Além de estragar a peça, a atitude infringe a lei que determina que o motorista deve estar com as duas mãos no volante, coisa que as mulheres que dirigem bonito já sabem.

Por que dirigir com a mão no câmbio é ruim?
Repousar a mão no câmbio pode forçar o funcionamento das marchas de forma incorreta e acabar causando danos à caixa. “O ato provoca desgastes que são sentidos no decorrer do tempo”, explica a mecânica Mariane Abramosky. Muitas vezes, a pressão da mão pode fazer com que o sistema engate uma marcha incorretamente.
E engana-se quem pensa que os estragos são apenas em carros manuais. “Nos veículos automáticos, os reflexos podem ser ainda maiores”, alerta a mecânica.

Como identificar o desgaste no câmbio
Segundo Mariane, os danos costumam demorar algum tempo para surgir. Como identificar? “Quando entram duas marchas ao mesmo tempo, há uma folga na alavanca ou o câmbio está arranhando, algo está errado”, explica Mariane. De acordo com a mecânica, como os sinais demoram a aparecer, muitas pessoas não acreditam que colocar a mão no câmbio é realmente prejudicial.
Em alguns casos, para consertar o problema é necessário trocar todo o sistema de alavanca. “O valor do serviço costuma variar de 150 a 4 mil reais”. Já imaginou ter esse prejuízo?

Evite problemas com o câmbio
Além de não dirigir com a mão na alavanca, existem algumas práticas que ajudam a diminuir o risco de estragos neste sistema. “Ao trocar de marcha, acione a embreagem antes e lembre-se de que o câmbio deve sempre sair do ponto morto”, aconselha Mariane. Segundo a mecânica, algumas pessoas forçam a engrenagem do sistema de acionamento passando da terceira marcha pra quinta.