Cartão de crédito e outras 8 coisas proibidas para mulheres até pouco tempo atrás

A batalha por direitos e maior igualdade foram fundamentais para que mulheres ocupassem novos lugares na sociedade e até algumas coisas relativamente simples, como vestir um biquíni, eram vedadas a elas até pouco tempo atrás.

Conheça algumas das coisas que mulheres eram proibidas de fazer em um passado não muito distante.

Mulheres não podiam frequentar faculdades

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Foi apenas em abril de 1879 que as mulheres, através de decreto, foram autorizadas a cursar o ensino superior. Mesmo com o direito reservado por lei, muitas eram hostilizadas e sofriam preconceito ao frequentar as universidades.

Mulheres não podiam votar

No Brasil, as mulheres só conquistaram o direito de votar em 1932. E, ainda assim, com certas barreiras: apenas as casadas com autorização do marido e as viúvas com renda própria podiam exercer o voto. As limitações deixaram de existir m 1946.

Biquíni chegou a ser proibido no Brasil

A proibição ao uso de biquíni em praias e piscinas públicas foi estabelecida no começo dos anos 1960 por Jânio Quadros, então presidente na época. O traje, que era considerado “indecente”, voltou a ser exibido aos poucos, graças a resistência e coragem de mulheres que quebraram as regras e garantiram o direito.

Mulheres não podiam trabalhar fora

Pode parecer absurdo, mas foi somente em 1962 que as mulheres conquistaram o direito de trabalhar fora de casa sem a autorização emitida pelo marido. Na mesma época, elas ainda ganharam o direito de receber herança e solicitar a guarda dos filhos em caso de separação.

Mulheres não podiam ter cartão de crédito

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Até 1974, apenas as mulheres casadas podiam ter um cartão de crédito. E, para realizar pagamentos, precisavam ainda de uma permissão assinada pelo marido. Somente após a data e da lei de igualdade de oportunidades de crédito as solteiras também conquistaram o direito.

Divórcio era proibido no Brasil

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A legalização do divórcio e de outros casamentos posteriores só ocorreu em 1988. Antes, as pessoas podiam apenas optar pelo desquite, que era a separação, mas com a permanência do vínculo matrimonial.

Mulheres eram vetadas em “esportes de homem”

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Um decreto de Getúlio Vargas, em 1937, afirmava que mulheres só podiam praticar esportes que estavam “de acordo com suas condições físicas”. Apenas em 1979 a lei foi revogada e as mulheres deixaram de ser proibidas de jogar futebol e praticar lutas e halterofilismo, por exemplo.

Mulheres não eram permitidas nas Forças Armadas

As Forças Armadas só passaram a aceitar a presença de mulheres em seu quadro a partir de 1980 e, somente em 1992, a autorização se estendeu ao Exército Brasileiro.

Feminismo e empoderamento