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Carlos Alberto de Nóbrega se despede de seu "segundo pai" com texto tocante

Publicado 21 Nov 2019 – 02:57 PM EST | Atualizado 21 Nov 2019 – 02:57 PM EST
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Em seu Instagram, o humorista Carlos Alberto de Nóbrega escreveu uma despedida emocionante para Fernando, seu tio que morreu recentemente. No texto, o ator contou que o tio era um segundo pai para ele, e que eles foram muito próximos durante toda a vida.

Tio de Carlos Alberto de Nóbrega era segundo pai para o ator

“Não sei quem eu perdi hoje: se foi meu segundo pai, meu tio mais amado ou o melhor amigo (...) O Fernando era 18 anos mais novo que meu pai. Cinco anos mais velho que eu. Crescemos e envelhecemos juntos”, contou Carlos Aberto, mostrando que a pouca diferença de idade aproximou os dois.

O ator continuou a homenagem lembrando sobre como foi crescer ao lado de Fernando: “Na infância era o meu irmão mais velho que me protegia nas brigas de escola. Estudávamos na mesma escola. Na juventude fomos amigos inseparáveis de futebol, de farras, de brigas em carnaval".

Um momento muito difícil na vida do humorista, que hoje tem 83 anos, também entrou no relato: “Quando aos quarenta anos perdi em seis meses meu pai e minha mãe, ele foi o mais forte e carinhoso pai”.

“Sempre juntos. Perdi um pouco de mim. Éramos unha e carne. Juntos na dor e na alegria. Agora separados. Mas só na carne, porque espiritualmente continuaremos unidos”, disse Carlos Alberto, muito emocionado com a perda de uma pessoa tão importante em sua vida,

Leia o texto completo de Carlos Alberto de Nóbrega

Não sei quem eu perdi hoje: se foi meu segundo pai, meu tio mais amado ou o melhor amigo. Pelo carinho e amor que eu tenho pelo povo brasileiro que eu tanto amo e me adora, sinto no dever de compartilhar com minha dor. O Fernando era 18 anos mais novo que meu pai. Cinco anos mais velho que eu. Crescemos e envelhecemos juntos. Na infância era o meu irmão mais velho que me protegia nas brigas de escola. Estudávamos na mesma escola. Na juventude fomos amigos inseparáveis de futebol, de farras, de brigas em carnaval. Quando aos quarenta anos perdi em seis meses meu pai e minha mãe, ele foi o mais forte e carinhoso pai. Na velhice...na velhice eu fui mais feliz que ele. E Deus chamou o Fernando. Era ele quem toda sexta pela manhã, ligava pra saber quanto que deu a Praça de audiência. Nos prêmios que eu recebia vibrava mais do que eu. Sempre juntos. Perdi um pouco de mim. Éramos unha e carne. Juntos na dor e na alegria. Agora separados. Mas só na carne, porque espiritualmente continuaremos unidos. Fernando: meu público vai fazer uma oração para você. Deus vai se assustar de tanta gente que vai pedir paz a sua alma.

Despedidas emocionantes

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