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Como o café chega na nossa casa? Entenda o caminho, do plantio à xícara

Publicado 9 Set 2019 – 02:43 PM EDT | Atualizado 9 Set 2019 – 02:45 PM EDT
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Você sabia que o café é a segunda bebida mais consumida no Brasil, perdendo apenas para a água? Porém, mesmo assim, não é todo mundo que conhece o caminho que essa fruta - sim, o café é uma fruta - percorre até se transformar nessa paixão nacional.

Plantio

O grão do café é, na verdade, a semente da fruta. Sendo assim, tudo começa no plantio, quando todo cuidado é pouco. Primeiro, ele é cultivado em viveiros, é regado constantemente e protegido do sol direto. Quando germina e se torna um arbusto, aí, sim, o café vai ser plantado. (Em média, de 2 a 3 anos já se torna uma árvore produtiva)

Como qualquer outra fruta, o café também tem diferentes variedades, que possuem características distintas, como o sabor, e também necessidades. As espécies principais são a Coffea Arabica e a Coffea Canephora, mas outras variedades já começaram a chegar ao mercado.

O café Arábica se desenvolve melhor em altitudes elevadas e uma temperatura mais amena, enquanto o Robusta, como também é chamado a espécie Coffea Canephora, precisa de um clima mais quente e úmido, característico de solos mais baixos.

A fruta ainda tem outros “gostos” específicos, como água, mas não muita. Ela gosta também de frio, porém, de novo, não muito. Sendo assim, não é em todo lugar que o plantio poderá ser realizado, isso sem considerar as condições do solo, que são importantes.

Depois do plantio, a colheita

Quando o café está pronto para ser colhido, apresenta coloração amarelo banana ou vermelho uva. Caso não seja esperado o estágio máximo de maturação, o resultado será notado na xícara, pois a bebida perderá qualidade.

A colheita pode ser realizada de três formas: manual mecânica ou seletiva. Entenda:

  • Colheita (derriça) manual: feita de forma manual, colhendo tudo do pé de café, inclusive frutos verdes e detritos.
  • Colheita mecânica: feita com uma colheitadeira que usa vibração de barras de ferro para coletar todos os frutos.
  • Colheita seletiva: feita de forma manual, selecionando apenas os frutos mais maduros.

Feito o processo da colheita, o café é, então, limpo e separado dos detritos.

Café tradicional x Café especial

É na colheita que começa a separação entre o café tradicional e o especial. O tradicional pode conter até 50% de grãos com defeitos e de robusta e 50% por grãos saudáveis. Já o café especial é feito 100% com grãos selecionados, que garantem uma bebida final de qualidade bastante superior que traz todas as características próprias do café: corpo, acidez, doçura e leve amargor. O tipo de café que será ensacado é uma decisão de cada produtor. Nas fazendas do Octavio Café, por exemplo, apenas os melhores grãos são escolhidos e passam para a próxima etapa.

Secagem

A secagem pode ocorrer de forma mais natural, com o sol, ou em máquinas. A escolha da forma vai depender da escala de produção do café e da complexidade sensorial que se quer alcançar.

A secagem de cafés especiais leva em média 3 semanas, mas pode ser maior em função do clima e resultado almejado. E se você acha que todo esse tempo é o bastante para destinar os grãos para a torra, está enganado.

Depois dos grãos secos, eles ainda são separados por peso, tamanho e cor. Isso é necessário para identificar grãos com má formação e defeitos e avaliar valor de mercado.

O café como a gente conhece

O processo de torra é o que transforma o café verde nos grãos marrons que conhecemos. Após torrado, ele é imediatamente resfriado e está pronto para ser empacotado. O consumo é sugerido após 3 a 5 dias, para que o sabor amargo do gás carbônico vá embora e todo o frescor e aromas alcancem seu ápice.

E são inúmeras as formas de consumo. Cada método de preparo vai realçar uma característica diferente do café. A extração, que é adição de água quente ao café torrado e moído, pode ser feita por filtragem, imersão ou pressão. Qual sua versão favorita?

O Octavio Café tem uma grande variedade de cafés especiais e acompanha de perto todo o processo: do plantio, em suas fazendas na região da Mogiana, que são referência no ramo, à xícara, quando os baristas preparam bebidas deliciosas nas cinco unidades da cafeteria. Além dos cafés especiais que produz, o Octavio conta com uma grande variedade de grãos para trazer o melhor de outras regiões e países para seus clientes.

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