Diego Hypólito fala de vida íntima e revela traição emocional que já praticou: como é?
Em maio deste ano, o ginasta Diego Hypólito deu um passo muito corajoso em sua vida ao assumir sua homossexualidade publicamente, aliviado em finalmente poder falar de maneira verdadeira sobre si. Desde então, o atleta tem exposto detalhes diversos de sua vida pessoal e, em uma entrevista a Marcelo Bonfá, ele falou sobre relacionamentos passados, revelando até uma traição que cometeu.
Diego Hypólito fala da vida pessoal
No vídeo publicado pelo apresentador em seu canal no YouTube, Marcelo pergunta a Diego sobre questões de autoestima, e o ginasta admitiu que passou anos se odiando. “Até 2014, eu tinha muito problema com a minha estética, me achava muito feio. Tive um relacionamento em que eu achava a pessoa muito bonita para mim e quando terminou comecei a me achar mais feio ainda”, disse.
Por não gostar da própria aparência, Diego comentou que chegava até a duvidar que outras pessoas pudessem se atrair por ele. “Eu não me achava capaz de estar com uma pessoa bonita”, declarou, ressaltando que, por muito tempo, não conseguia nem se relacionar sexualmente com alguém sem que as luzes estivessem apagadas.
“Eu tive muito problema com meu corpo porque tinha vergonha de ficar pelado. Hoje em dia não, quero que seja no claro, quero ver o que está acontecendo”, confessou o atleta, dizendo se sentir atraído por pessoas bem-humoradas e que tenham objetivos claros. “Eu adoro pessoas comunicativas, que tenham visões e sonhos. Gosto de pessoas que são alto-astral, sorridentes”, confessou.
Traição "emocional"
Passados os problemas relacionados à autoestima, hoje Diego está em um relacionamento, e admitiu ter passado por experiências bem ruins em relações anteriores. “Todos os meus relacionamentos terminaram por traição”, revelou o ginasta, ressaltando que, apesar de ter se sentido muito mal na primeira vez que descobriu algo assim, passou a ver as coisas de outra forma.
“A primeira vez que descobri fiquei muito mal, hoje em dia... Eu vou fazer o que? Não tenho como sofrer pelo erro do outro”, declarou, deixando claro também que ele também já cometeu uma traição durante um desses relacionamentos, mas não da maneira como as pessoas estão acostumadas a definir uma traição. “Minha traição foi mais de respeito”, afirmou.
Conforme explicou Diego, isso aconteceu quando, já determinado a se separar da pessoa em questão, ele se preparou para o término sem que ela soubesse. “Acho isso muito feio, muito egoísta da minha parte. Não aconteceu o ato [de trair], mas eu conversava com as pessoas, já dava moral”, disse o atleta, deixando claro que isso aconteceu há anos e, hoje, ele aprendeu a lição.
Assista ao vídeo completo:
Apesar de muita gente não se dar conta (ou simplesmente não se importar), a traição emocional – como no caso relatado por Diego – é real e mais frequente do que se imagina e, além do que aconteceu no relacionamento do atleta, há ainda outros comportamentos que se enquadram nesse tipo de infidelidade, sendo vários deles ligados à quebra de confiança.
Enquanto não há nada errado em querer a companhia e apoio de amigos ou colegas de trabalho, buscar constantemente uma grande intimidade com pessoas fora da relação, por exemplo, pode ser um sinal desse tipo de traição. Da mesma forma, sentir necessidade de esconder coisas e até pessoas do parceiro ou parceira também é algo que pode se considerar uma infidelidade emocional.
Em um relacionamento, a cumplicidade e confiança são fatores importantíssimos e, enquanto alguns realmente têm dificuldade em desenvolver esse tipo de ligação com as pessoas, ser alguém completamente fechado dentro de uma relação e ser um livro totalmente aberto com os outros é outro possível sinal desse tipo de traição.
Mesmo quando não há de fato uma relação física com alguém de fora do relacionamento, não é incomum que as pessoas, ainda que comprometidas, se peguem constantemente pensando em como seriam suas vidas com outro parceiro ou parceira e, inclusive, flertando com outras pessoas. Quando isso é muito frequente (e quando se nutre determinado ciúme com pessoas “de fora”), também é possível caracterizar como traição emocional.