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Contra homofobia, Malu Verçosa compartilha história de superação que viveu com Daniela

Publicado 13 Fev 2019 – 01:45 PM EST | Atualizado 13 Fev 2019 – 01:54 PM EST
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Ao contrário do racismo, o Brasil não criminaliza a homofobia, mas isso pode estar prestes a mudar. O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar, nesta quarta-feira (13), uma lei que criminaliza todas as formas de ofensa, homicídios, agressões e discriminações motivadas pela orientação sexual e/ou identidade de gênero.

Neste dia, importante para a comunidade LGBT e para a sociedade em geral, alguns famosos se manifestaram de forma muito bonita em suas redes sociais, mostrando que nenhum tipo de amor merece o ódio. Uma delas foi a jornalista Malu Verçosa, mulher de Daniela Mercury.

Daniela Mercury e Malu Verçosa: conquista LGBT

Malu Verçosa publicou uma foto dando um beijo em Daniela Mercury e contou, de forma muito tocante, sobre a construção de sua relação com a cantora e como elas vibraram a cada conquista dos direitos LGBTs.

Juntas, a jornalista e a cantora comemoraram a regulamentação do casamento gay, em 2013 e a lei que passou a permitir a adoção por pessoas homossexuais, em 2016.

"Quando nos beijamos a primeira vez, não era permitido casar com uma pessoa do mesmo sexo no Brasil. Meses depois, com muita luta nossa e de milhares de pessoas, o STF, nos garantiu legitimamente esse direito. Constituímos uma família. Temos 3 filhas", escreveu Malu.

Malu Verçosa e Daniela Mercury têm três filhas: Márcia, Alice e Ana Isabel e a jornalista contou como elas orientam as meninas em relação ao preconceito: "A elas ensinamos exigirem respeito (porque isso é o mínimo), mas também ensinamos a se defenderem, em vários aspectos".

Malu Verçosa fala sobre criminalização da homofobia

Além de falar sobre os avanços que elas e a comunidade LGBT conquistaram, Malu também comentou sobre a lei de criminalização da homofobia, que está em votação no STF e considera que esta regulamentação garante o mínimo: "o direito à vida". Veja o que ela escreveu:

Agora, temos a chance de mais uma conquista para a nossa comunidade LGBTQ+ (onde incluo minhas filhas): a criminalização da homofobia! O STF mais uma vez pode fazer diferença na garantia do mínimo: o direito à vida. Somos o país que mais mata homossexuais no mundo. Eu não posso morrer por amar uma pessoa do mesmo sexo. Ele não pode morrer por andar de mãos dadas com o namorado. Basta de impunidade. Tem que ser crime.

Toda forma de amor

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