Com foto beijando namorada, Bruna Linzmeyer mostra que amor não merece ódio
Ainda que a aceitação a pessoas LGBTQ atualmente seja maior do que costumava ser há algumas décadas, o Brasil ainda é um país extremamente violento com esta minoria – e, por vezes, o preconceito que machuca está em discursos bastante frequentes e tidos como “questão de opinião” para muitos.
Enquanto pessoas heterossexuais não enfrentam olhares tortos e falas como “não tenho nada contra, mas precisava se beijar em público?”, gays, lésbicas e bissexuais são constantemente julgados apenas por amar, e foi justamente sobre isso que a atriz Bruna Linzmeyer desabafou no Instagram.
Bruna Linzmeyer beija namorada para dar lição importante
Além da foto, em que Bruna aparece recebendo um beijinho da namorada Priscila Visman, a atriz também escreveu um belo texto sobre como as pessoas tratam cenas como esta de maneira diferente da que fazem quando o casal é composto por um homem e uma mulher. “Quantos acham essa foto desnecessária? Quantos e quantas dizem: 'pra quê? Ser lésbica tudo bem mas ninguém aguenta mais você falando sobre isso, não precisava'”, disse.
Em sua fala, Bruna aponta como, apesar de alguns se incomodarem com esse tipo de postagem, elas são um bocado necessárias. “Quando leio isso, penso em como nossa sociedade está. Então o que não falta, se quisermos mesmo ver, são notícias de jornal falando de violências e homicídios contra pessoas LGBTQ só porque essas pessoas são LGBTQ. É a dificuldade de conseguir um emprego, de alugar uma casa, só porque você é trans ou um casal de lésbicas, ou um casal de gays”, lembrou.
A artista ainda defendeu que a lgbtqfobia seja criminalizada e que vire "crime um ato motivado somente por ódio".
Nos comentários do post, fãs e amigos da atriz concordaram com sua fala e elogiaram o posicionamento da atriz. “Reafirmar direitos é sempre necessário. E vc, sendo uma figura pública, faz um bem necessário. Admiro sua liberdade, coragem e coração”, escreveu uma internauta. “Desnecessário pq? O amor é necessário sempre. Em todas as suas formas”, afirmou outra.