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Após revelar bullying, Suzanna Freitas mostra cabelo na infância (e era lindo!)

Publicado 11 Dez 2018 – 01:53 PM EST | Atualizado 11 Dez 2018 – 01:53 PM EST
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Não é raro a filha de Kelly Key, Suzanna Freitas, fazer aparições no perfil da cantora no Instagram. Unidas, mãe e filha costumam demonstrar bastante o amor entre família com registro do cotidiano da casa.

Dessa vez, o clique compartilhado por Kelly remete ao passado da família e mostra um detalhe de Suzanna que nem sempre foi bem aceito pela jovem.

Foto antiga mostra o cabelo real de Suzanna Freitas

Na última segunda-feira (10), Kelly compartilhou em seu Instagram uma foto em que aparece com os filhos, Suzanna e Victor, na época em que os dois eram bem pequenos.

“Meus eternos pequeninos. Aquele #TBT que você rexpeita, mesmo sendo em plena segunda-feira”, brincou a cantora e digital influencer.

Além do clima festivo do clique , chama atenção na imagem o fato de Suzanna expor um estilo de cabelo bem diferente do que apresenta hoje em dia: todo cacheado.

A foto de Suzanna compartilhada pela mãe vem à tona pouco tempo depois de uma declaração feita pela jovem sobre a dificuldade que teve no passado em aceitar os fios cacheados.

Por que Suzanna não gostava do cabelo cacheado?

Recentemente, Suzanna contou nos Stories da conta que mantém no Instagram que sofreu bullying na infância por ter cabelos cacheados quando pequena.

O preconceito e a zombaria praticados com a menina, inclusive, chegaram a abalar sua autoestima. “Na época, não existia toda aceitação que a gente tem [dos cabelos cacheados]. Quando eu era menor, não existia isso de que você é linda do jeito que você é. Não existia a participação dos cabelos ‘minorias’. Como cabelos lisos são mais bonitos [entre aspas], eu achava que o meu era feio.”

Uma das lembranças trazidas pela jovem para exemplificar a situação diz respeito a um hábito da menina e de colegas da escola.

Suzanna recorda-se que ela e outras garotas costumavam levar escovas de cabelo para se pentear no colégio. Entretanto, as amigas tinham o cabelo liso e, ao pentearem os fios, esses tendiam a ficarem menos armados do que os da filha de Kelly Key.

“Quem tem cabelo cacheado sabe que ele só fica bonito penteado quando você acaba de lavar. Já fui chamada de poodle, tanto na escola, quanto no meu próprio condomínio.”

Escova progressiva na infância

Por conta do bullying praticado, Suzanna contou que começou, ainda na infância, a recorrer a tratamentos estéticos para alisar seus cachos.

“A minha primeira progressiva no cabelo foi aos cinco anos de idade. Então, eu não tenho mais fotos de como ele era."

Hoje em dia, escovas progressivas com formol são duramente controladas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pelos riscos à saúde tanto de adultos quanto de crianças.

Além disso, a terapeuta capilar Sheila Belloti alerta que nenhuma criança pode fazer alisamento. “Crianças não podem estar expostas as escovas que alisam e que não são registradas, que é o caso de vários ácidos”, diz a especialista que ainda reforça a importância de mães e pais ficarem atentos à presença do formol pode ser cancerígeno e alérgico para as crianças.

Preocupação estética na infância

Analisando seu passado, hoje Suzanna consegue perceber que seu cabelo, na realidade, era maravilhoso.

“Hoje eu consigo ver que ele era bonito, só que ninguém me falava isso. Minha avó, minha mãe me falavam [que o cabelo era bonito].”

Apesar de não desejar mais ter o cabelo cacheado (ou mesmo ondulado, que é a forma natural que seus fios adquiriram com o passar dos anos), Suzanna afirma que essa deveria ter sido uma escolha dela – e não uma imposição da sociedade.

“Hoje, quando eu vejo que está na hora de fazer o botox, eu não vejo mais ele crescer cacheado. Ele cresce meio ondulado. De fato, ele não é mais como era antes. Eu não tenho mais vontade de deixar ele cacheado como era antes. Eu só queria não ter me importado com isso tão cedo. Talvez uma decisão mais para frente porque eu quis. Isso teria feito de mim uma criança muito mais leve, que não se importou com a aparência tão cedo.”

Bullying com crianças

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