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Luiza Possi revela que mantém até hoje hábito comum entre crianças: é positivo?

Publicado 4 Dez 2018 – 01:12 PM EST | Atualizado 26 Mar 2019 – 04:08 PM EDT
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Durante um papo com Gabriela Pugliesi para o canal da influencer, Luiza Possi deixou escapar que, mesmo adulta, mantém um hábito bastante comum entre crianças: o de dormir na companhia de uma fraldinha, um "paninho de estimação".

Em meio à conversa, Luiza comentou que, apesar de sempre ter recebido até propostas de viagens em troca de largar a “Falfi” (nome que deu ao paninho), nunca o fez. Hoje, até seu marido, Cris Gomes, adotou o hábito.

Como manter uma fraldinha não é algo exatamente comum entre adultos, algumas pessoas comentaram – tanto no YouTube quanto no Twitter – sobre a revelação da cantora e acharam graça da situação, mas, afinal, isso é algo positivo ou um hábito que deve ser revisto?

Paninhos e bichinhos simbolizam segurança

Conforme explica a psicóloga Livia Marques, esse tipo de hábito costuma ser desenvolvido ainda na infância em momentos como a hora de dormir, por exemplo, em que os pais dão um bichinho ou um pano para deixá-la mais confortável na hora e dormir.

Para Ellen Moraes Senra, também psicóloga, isso faz com que a criança se sinta protegida. “Geralmente as crianças se sente mais seguras quando têm algum objeto que é familiar, que muitas vezes tem o cheirinho da mãe ou dela mesma, um cheirinho que ela reconhece”, explica ela.

Ambas as especialistas afirmam que, embora muitas crianças larguem os chamados “objetos de transição” sozinhas, é, sim, possível que esse hábito se mantenha até a fase adulta, como no caso da cantora.

Qual é o limite?

Segundo Ellen, ela mesma tem um bicho de pelúcia ao qual recorria o tempo todo para se sentir segura e que hoje, apesar do apego, não sente necessidade de ter por perto o tempo todo.

“No caso da cantora, que viaja muito e passa muito tempo longe da família, aquilo pode ser uma forma de ela sentir que está próxima das pessoas que ama. É um objeto que ela reconhece, se sente acolhida tendo por perto”, explica.

Enquanto esse hábito ou o gosto por, por exemplo, dormir abraçando uma almofada, é natural e saudável, Livia alerta para situações em que é preciso avaliar melhor o comportamento da pessoa.

“A avaliação é necessária caso isso se torne algo disfuncional na vida do adulto, que prejudique o dia a dia dessa pessoa, a produtividade, os relacionamentos”, afirma Livia, deixando claro que, normalmente, isso se dá pelo processo de terapia.

“A gente vai precisar avaliar o que isso significa para a pessoa e como ela age disfuncionalmente, buscar caminhos e respostas mais funcionais para que esse hábito seja extinguido ou então para que a pessoa crie um hábito mais funcional”, conclui.

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