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Maisa faz duro e importante desabafo sobre homofobia e mobiliza fãs nas redes sociais

Publicado 5 Out 2018 – 05:28 PM EDT | Atualizado 5 Out 2018 – 05:28 PM EDT
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De um jeito bastante sincero, a atriz adolescente Maisa Silva desabafou em suas redes sociais sobre o caso de um fã que morreu após sair de uma boate gay.

Abordando o assunto da homofobia, quando uma pessoa sofre violência unicamente por conta de sua orientação sexual, a jovem pediu "por amor e respeito no nosso mundo" e recebeu o apoio de seus seguidores em defesa do tema.

Maisa fala sobre fã vítima de homofobia

No Twitter, Maisa Silva publicou uma série de mensagens após ter ficado sabendo do caso "de um menino que morreu após sair de uma boate gay em São José dos Campos", no interior de São Paulo.

A atriz deu a triste notícia aos seguidores e aproveitou para se posicionar sobre o fato de a homofobia ser uma forma de pensar que resulta da união do ódio e do preconceito pelo outro.

"Acabei de ver o caso de um menino que morreu após sair de uma boate gay em sjc (São José dos Campos). Ele me seguia no Instagram. Não sei o que dizer, só queria orar pelo respeito e pelo amor no nosso mundo. A homofobia mata", escreveu.

"Nunca vi a homossexualidade matar alguém, mas a homofobia, sim. Ela mata. Separa pessoas. O ódio e o preconceito caminham juntos, só não vê quem não quer...Só queria expressar minha tristeza e minha indignação".

Ela aproveitou para falar que "não há nada de errado" com um seguidor que foi xingado por ser bissexual.

Apoio dos seguidores

A musa das redes sociais recebeu uma onda de apoio de seus seguidores à favor do respeito à diversidade sexual.

"A homofobia mata todo dia! Mata o corpo e mata a alma, porque sempre tem aqueles que 'sobreviveram', mas morrem todo dia com o preconceito e a indiferença", escreveu uma seguidora.

"Maisa, você é uma pessoa iluminada. Podia nem ligar pra nada e se preocupa com seu semelhante. Orgulho em ser tua fã! Seja sempre esta menina inteligente, mas humilde. Deus vai sempre te abençoar. Beijo no coração", escreveu outra fã.

"Respeito deveria ser básico estre os seres humanos", resumiu uma seguidora.

Homofobia mata: o que Maisa disse é verdade

Em 2017, de acordo com a Agência Brasil, 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs) foram mortos em crimes motivados por homofobia.

O levantamento foi feito pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) e escancara outra realidade: o Brasil é o país em que mais se mata homossexuais no mundo, de acordo com a Agência Senado.

Por essa razão, a homofobia precisa ser não só discutida como combatida. Afinal, como comentou Maisa, não há nada de errado com quem tem orientação sexual diferente da heterossexualidade e, em sociedade, precisamos aprender a respeitar as pessoas e a diversidade sexual.

Veja a sequência de tweets:

Não à homofobia: por que é importante se posicionar

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