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Sem pudor, Rafa Brites revela como cicatriz do parto arrasou sua autoestima e dá apoio

Publicado 25 Abr 2018 – 06:20 PM EDT | Atualizado 25 Abr 2018 – 06:23 PM EDT
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Mãe de primeira viagem e militante de causas feministas, a repórter Rafa Brites usou as redes sociais para compartilhar uma reflexão sobre parto e a importância de cada uma de nossas marcas, mesmo a da cesárea, que ela não desejou ter.

Na reflexão, Rafa falou que não se sente mal pro ter feito uma cesárea após mais de 20 horas na expectativa de um parto normal, pelo contrário. "Eu não fui chorando para a cesária depois de tentar por 29 horas não; fui animada, sabendo que tinha ido até o limite", rebateu Brites.

Rafa Brites fala sobre marca deixada por cesárea

O texto de Rafa Brites, que faz parte de sua coluna em uma revista sobre maternidade, foi publicado no Instagram da repórter e levanta um questionamento importante sobre as marcas que as mulheres carregam ao longo da vida, mesmo as que não foram desejadas de início, como a cicatriz da cesárea.

Mesmo sem ter tido nenhum tipo de inflamação após o parto e tomando os devidos cuidados com a cicatriz, Rafa revelou que teve queloide e que, mesmo ela, que levanta a bandeira da auto-aceitação, teve dificuldade de encarar a marca com naturalidade.

"Já se passou um ano, deu uma boa melhorada e agora comecei a me acostumar com ela. Fico tentando olhar para essa marca com os olhos de tudo de maravilhoso que significa em mim. Às vezes (confesso que raramente), até acho interessante, uma marca de poder. Com um filho que já anda e que não mama mais, por vezes, nem acredito que ele saiu de dentro de mim", afirmou.

Sem pudores, a repórter mostrou que é normal ter a autoestima abalada neste período e que não é fácil mesmo aceitar as mudanças no corpo causadas pela gestação e pelo parto. "Reparei que quase ninguém fala sobre isso. Certamente muitas mulheres, como eu, vão levar essa marca para sempre", lembrou.

Parto da Rafa Brites

Rocco, o filho de Rafa com o apresentador e jornalista Felipe Andreoli nasceu no início de fevereiro de 2017 após 29 horas de trabalho de parto.

Apesar de sempre ter se preparado para ter um parto normal humanizado, foi necessário intervir com o procedimento cirúrgico porque mesmo alcançando os 10 centímetros de dilatação necessários para o parto, Rocco não conseguia passar pelo osso do púbis da repórter.

"Dei tudo de mim. Desloquei minha ATM, vomitei de tanta força. O Felipe, do meu lado, falava que estava quase. E eu fazia mais força. Perdi a noção do tempo. Mudei de posição e nada. Até que, em um certo momento, minha médica disse: 'Rafa, você já está há 3 horas empurrando. Ele não está passando no seu osso do púbis'. E falou para irmos para a cesárea", escreveu Rafa em outro post, em que comentava o nascimento do filho.

De acordo com ela, em nenhum momento se sentiu triste por ter "falhado" no plano de ter um parto humanizado porque o seu objetivo principal sempre foi que Rocco chegasse bem e saudável. E, diante dos perigos que foram impostos no parto normal, ela se alegrou com a possibilidade de conhecer o filho após a cesárea.

Confira o post da repórter:

Maternidade e paternidade:

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