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6 situações em que você acha que seu filho está sendo malcriado, mas ele não está

Publicado 8 Dez 2017 – 03:00 AM EST | Atualizado 15 Mar 2018 – 11:08 AM EDT
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Todo pai e mãe de crianças pequenas sabe como, muitas vezes, elas parecem indomáveis e até desrespeitosas ao não obedeceram a ordens e orientações.

Em algumas situações, no entanto, você pode achar que seu filho está sendo malcriado quando, na realidade, está apenas apresentando comportamentos humanos típicos do desenvolvimento. Confira exemplos listado pela assistente social Erin Leyba em artigo para o site Psychology Today:

Seu filho é malcriado ou apenas "crescendo"?

1. Estudos apontam que as regiões cerebrais envolvidas no processo de autocontrole são imaturas no nascimento e não se estabelecem completamente até o final da adolescência, o que explicaria por que o desenvolvimento do autocontrole é um "processo longo e lento". Portanto, é natural que seu filho não obedeça certas ordens, como não jogar um objeto no chão, “desrespeitando” sua orientação.

2. Hiperatividade, bagunça, gritos e confusões são comuns em casas com crianças. O fato, porém, nem sempre indica malcriação. De acordo com a especialista, o excesso de estímulos natural dos dias atuais é o grande causador do problema. Ela ainda cita pesquisas que mostram que crianças precisam de muito de "tempo de inatividade" para equilibrar seu "tempo de espera". O ideal, portanto, é tentar construir tempos de silêncio, de brincadeiras e de descanso para garantir equilíbrio.

3. Muitas vezes crianças adotam comportamentos supostamente malcriados simplesmente porque suas condições básicas não estão sendo atendidas. Fome, cansaço e sono atrapalham a vida de adultos, mas ao contrário das crianças, somos capazes de domar nossas atitudes. Elas podem agir mal apenas por não conseguirem se comunicar ou, sozinhas, preparar um lanche ou ir para a cama.

4. Gritos altos e choros prolongados também costumam ser punidos, mas as crianças não têm culpa de serem ainda incapazes de controlar e mesmo esconder grandes emoções, como nós, adultos, aprendemos ao longo dos anos.

5. A “pilha” do seu filho parece não ter fim? Saiba que o excesso de energia é natural e até necessário para o desenvolvimento físico e intelectual. Portanto, em vez de se estressar em momentos em que a criança simplesmente não para, leve-a para um passeio pelo quarteirão ou permita que ela brinque no playground do condomínio.

6. Se seu filho já cometeu um “desastre” tentando cortar os próprios cabelos ou danificou brinquedos e objetos que tentava “consertar”, saiba que ele não está sendo malcriado, mas sim procurando fazer coisas sozinho, desenvolvendo a independência, tomando atitudes próprias, mesmo sem saber.

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