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Professora de pole dance mostra que é possível, sim, ser sexy em todos os tamanhos

Publicado 22 Set 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 15 Mar 2018 – 03:08 PM EDT
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A americana Ro’Yale naõ foi apelidada de rainha das curvas à toa. O modo como consegue movimentar o seu corpo em torno do cano de pole dance possui classe e técnica invejáveis. O charme é tanto que a mulher - que há pouco tempo era apenas uma estudante - lidera a primeira turma de pole dance destinada exclusivamente a mulheres plus size.

E se engana quem pensa que ela ensina apenas como adquirir habilidade técnica. Seu mais valioso ensinamento é sobre algo que ela tem de sobra: sensualidade.

Pole dance para ganhar confiança

Quem a vê com roupas justas e que deixam à mostra boa parte do corpo mal pode imaginar que meses atrás ela estava em depressão após o marido pedir a separação. O motivo, alegado por ele, foi que ela havia abandonado sua essência e estava perdida.

A redescoberta da personalidade não tardou a chegar. Com o passar dos dias, a americana resolveu aprender algo novo, como o pole dance. Foi em uma sala do estúdio Vertical Joes, em Atlanta, nos Estados Unidos, que Ro’Yale achou o seu talento.

Em entrevista ao portal inglês Metro, Fiya Starta, instrutora e CEO do estúdio, relatou como a dança ajudou Ro’Yale a se sentir confiante de novo - e, consequentemente, a transmitir isso a suas alunas.

"Nós vimos essa transição e é uma coisa linda. Quando a conhecemos, ela estava em uma concha. Ela estava sempre muito preocupada com a roupa, se cobrindo o tempo todo, puxando a camisa para baixo, puxando o calção para baixo”, comenta a CEO.

Aula de dança para plus size

Para Ro'Yale, o que garantiu o sucesso da primeira turma voltada para mulheres plus size do estúdio foi a empatia. O que impedia as mulheres de tentarem se aventurar na prática era o medo de serem mal vistas ou julgadas pelo tamanho de seus corpos.

Quando Ro'Yale surgiu, ela não só quebrou esse padrão, como também se tornou uma inspiração para as demais.

De acordo com ela, as mulheres se sentem a vontade para aprender de outra mulher que seja como elas. "Temos o mesmo corpo. Passamos pelas mesmas lutas e conflitos internos sobre corpo e aceitação", diz.

Quebra de preconceito

O pole dance garantiu para Ro'Yale não só o florescer de sua autoestima e confiança, como também a ajudou a se tornar mais receptiva para o novo e o o desconhecido, sem julgamento pré-concebidos.

Ela conta que, antes de frequentar as aulas, achava que as participantes eram todas strippers. Hoje, não. Ela entende que são mulheres comuns, que só estão atrás de diversão, bem-estar e amor próprio.

Mas barreiras ainda existem. Ro'Yale reatou o romance com o marido após se reencontrar no prática esportiva. Ele, por outro lado, não ficou tão satisfeito assim.

Em entrevista a jornal inglês, o homem confidenciou que considera a prática vulgar. Meses atrás, talvez isso abalasse a Ro'Yale, mas, agora, ela diz não se importar muito com o que os outros acham - mesmo que seja o seu marido - e segue fazendo o que a faz feliz.

Poder e personalidade:

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