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Gritar com os filhos não adianta: veja o que é mais eficaz para educá-los

Publicado 28 Mar 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:19 AM EDT
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Todo pai sabe que manter a calma e a tranquilidade diante do comportamento inquieto e até mesmo errado dos filhos é algo praticamente impossível. O esgotamento da paciência pode invariavelmente acabar em gritos, como se o recurso parecesse o único viável para que a criança ouça e obedeça.

Gritar com os filhos pode até soar inocente, já que evita uma agressão física, mas o hábito, segundo especialistas, tampouco é o mais indicado para o desenvolvimento e a educação das crianças.

Gritar com os filhos atrapalha na educação

Quando o pai grita para dar ordens ou chamar a atenção, o filho recebe a mensagem como um susto e tem ativada uma reação estressante instintiva ao ser humano, relacionada ao perigo iminente. Neste momento, a criança não estará aprendendo a ser educada, mas sim a ficar amedrontada, sem entender de fato o que está fazendo de errado.

Se o tratamento é constante, o filho pode até mesmo criar uma barreira entre ele e os pais, que prejudicará muito o relacionamento no futuro. Além disso, os gritos ensinam que a criança também poderá se exaltar contra a mãe como resposta e ser um artifício usado para obter algo que deseja.

Estudos indicam que crianças que crescem em ambientes dominados pelos gritos podem apresentar comportamentos mais agressivos e serem inseguros, imaturos e propensos a estresse, ansiedade e depressão.

Como educar os filhos sem gritar

Não são raros os momentos em que os filhos parecem extrapolar e testar os limites dos adultos. Durante o desenvolvimento é normal entre as crianças a busca por atenção e a tentativa constante de medir, mesmo inconscientemente, o poder que exercem sobre os pais e a família.

Neste momento é essencial controlar os impulsos e ser paciente se existe o desejo de educar e não apenas reprimir. O velho conselho de respirar fundo e refletir durante alguns segundos antes de gritar ainda é o mais indicado para evitar o estresse.

A todo momento em que sentir necessidade de gritar, pense sobre a situação e avalie se vale a pena o descontrole, tendo em mente que aquele ser nada mais é do que uma criança. Se seu filho, por exemplo, estiver se molhando com um balde ou torneira, em vez de imediatamente soltar gritos proibindo a atitude, lembre-se como você também se sentia feliz durante a infância em situação semelhante.

Coloque-se no lugar da criança e, caso sinta a necessidade de repreender, use palavras diretas e explique por que ela deve parar de agir de determinada forma, sempre com calma e evitando as explosões emocionais.

Não há mal algum em impor limites aos filhos, muito pelo contrário, uma vez que as crianças precisam de freios e até mesmo se sentem seguras e protegidas com eles. A maneira como vai tomar a decisão e lidar com o problema é que importa para que a educação seja eficiente e livre de traumas.

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