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Estudo mostra que religião pode ter o mesmo efeito que drogas no cérebro: entenda

Publicado 28 Fev 2017 – 02:00 PM EST | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:30 AM EDT
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Drogas, sexo e jogo a princípio nada têm a ver com religião, certo? Errado. Pelo menos é o que aponta um recente estudo sobre devoção espiritual realizado pela Universidade de Utah, nos Estados Unidos, que afirma ter encontrado evidências de que experiências religiosas ativam no cérebro circuitos de recompensa semelhante aos despertados no amor, sexo e uso de entorpecentes.

Qual o impacto da religião no cérebro?

Cientistas fizeram testes de ressonância magnética para monitorar a atividade cerebral de 19 mórmons devotos (12 homens e 7 mulheres), durante a execução de uma variedade de tarefas que envolviam descanso, reza ou leitura de textos religiosos.

Ao analisar as imagens cerebrais, os pesquisadores notaram que certas regiões do cérebro permanecem constantemente acesas quando os participantes relatavam pensamentos de conteúdo espiritual.

A área do cérebro que aparecia iluminada é a mesma visualizada em estudos anteriores que mostravam os efeitos do consumo de drogas recreativas, audição de música ou experiências amoras. Trata-se de uma região que trabalha como o centro de recompensa, que controla o vício e desempenha um papel na liberação de dopamina, produto químico que regula o humor.

Além da área específica, outra região do cérebro acionada na experiência foi a do córtex pré-frontal medial, associada a tarefas que envolvem avaliação, julgamento, raciocínio moral e concentração.

Mistérios da mente

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