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Racismo faz mal à saúde, e existe um tipo de ataque que é o mais prejudicial, diz estudo

Publicado 5 Ago 2016 – 09:45 AM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:30 AM EDT
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Atos racistas causam distúrbios mentais a curto e longo prazo e essas alterações, por sua vez, contribuem ainda mais para que as desigualdade sociais cresçam. Um novo estudo mostrou como os diferentes tipos de ataques motivados pela etnia afetam o psicológico de minorias étnicas.

Como o racismo afeta a saúde 

Os prejuízos do racismo atuam social, emocional, psicologicamente e em muitos outros campos da sociedade. No campo da saúde, ele está relacionado, principalmente, a diversos sintomas de doença mental, como o estresse pós-traumático, como a ciência já mostrou.

Agora, uma pesquisa recentemente publicada no American Journal of Public Health se propôs a analisar como a saúde é impactada por diferentes tipos de ataques racistas, como receber insultos e agressão física ou mesmo evitar um local e se sentir inseguro por causa da sua etnia.

Além de chegar à conclusão (já conhecida da ciência) de que os problemas de saúde mental são muito mais incidentes em pessoas que fazem parte de minorias étnicas, os pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, descobriram que o malefício da discriminação é subestimado por estudos anteriores, pois eles não analisam os impactos a longo prazo.

Pior tipo de racismo para a saúde 

Evitar lugares e se sentir inseguro por causa da própria etnia são os reflexos do racismo que têm os maiores efeitos na saúde mental de minorias étnicas. Isso significa, segundo os pesquisadores, que casos já passados de discriminação ou mesmo o fato de saber de outros casos de racismo, por si só, são capazes de afetar a saúde mental ainda mais que uma ofensa.

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