Suspense inovador da Netflix cai nas graças do público: “O Culpado” mexe com psicológico
Nesta última semana, a Netflix adicionou à seu catálogo um suspense que rapidamente caiu nas graças do público. "O Culpado" apresenta um roteiro inovador, no qual leva o público a trabalhar o lado criativo da mente.
Com Jake Gyllenhaal, o longa conta a história de um policial responsável por atender as denúncias do 911, que se depara com um suposto sequestro e começa a correr contra o tempo para solucionar o crime à distância.
"O Culpado" é filme repleto de tensão
Disponibilizado na última sexta-feira (01), "O Culpado" chamou a atenção do público por prometer um enredo repleto de muita tensão e suspense, com um diferencial: apenas uma visão seria mostrada.
Na prática, isso significa que ao longo de todo o filme acompanhamos apenas Joe Baylor (Jake Gyllenhaal), um policial que foi recentemente transferido para o atendimento das denúncias do 911.
Insatisfeito com a atual função, ele cumpre seu turno na noite, recebendo muitas ligações relacionadas aos incêndios em Hollywood Hills, algo muito comum em Los Angeles.
Até o momento que uma ligação parece ganhar um tom um pouco mais sério: se trata de Emily (Riley Keough), que não aparece em nenhum momento (assim como outros personagens), mas revela ter sido sequestrada.
Ao ver que todas as outras unidades estão ocupadas com os incêndios e sem ter muitas informações, Joe começa a dar tudo de si para tentar salvar a mulher, mesmo que a distância.
Sempre em sua mesa de atendimento, durante todo o filme acompanhamos apenas o protagonista, que descobre cada vez mais detalhes sobre o suposto crime. Conforme ele se conecta com novas pessoas pelas ligações, o telespectador é influenciado a imaginar as situações.
Desta forma, somos colocados no lugar do policial, que pode ajudar apenas através de um telefone, sem ter contato real com a ação. O longa, na verdade, é um remake de um filme dinamarquês de mesmo nome.