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"A Escavação" é inspirado em história real: o que é verdade e ficção no filme da Netflix

Publicado 2 Fev 2021 – 12:04 PM EST | Atualizado 2 Fev 2021 – 12:03 PM EST
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"A Escavação" conquistou alta aprovação ao entrar para o catálogo da Netflix e chegou a ocupar posições significativas no ranking de mais assistidos do Brasil. O filme é baseado em fatos reais e adaptou apenas alguns detalhes para a ficção.

A sinopse segue uma viúva inglesa que, nas vésperas da Segunda Guerra Mundial, faz uma descoberta histórica ao contratar um arqueólogo amador para escavar suas terras e tem muitos fatos verídicos e relevantes por trás.

Desde o lançamento, o longa da gigante do streaming teve uma boa repercussão entre a crítica especializada e o público, com 87% de recomendação entre mais de 100 especialistas do Rotten Tomatoes, site que é referência e compila resenhas dos principais veículos.

Saiba o que é real no filme!

"A Escavação": o que é real no filme da Netflix

Baseado no livro de mesmo nome de John Preston, "A Escavação" foi ambientado a partir de uma história real. E já vamos adiantar agora: Edith Pretty realmente existiu e a escavação que serve de pano de fundo mudou a história da Grã-Bretanha.

Exatamente como acontece no filme da Netflix, a escavação de Sutton Hoo, em 1938, onde se descobre uma grande quantia de ouro em uma câmara mortuária de um navio enterrado, até hoje é considerada a descoberta arqueológica mais significativa do século 20 na região.

Na vida real, Edith Pretty nasceu em 1883 e casou com Frank Pretty, indo morar em Sutton Hoo, ciente de que o local era um cemitério de povos medievais. Quando o marido morreu, Edith resolveu começar as escavações.

Brasil Brown, figura importante nessa história, também é real e o filme se manteve fiel à vida do arqueólogo: Brown realmente usava sua bicicleta como principal meio de transporte e era casado com May Brown quando tudo aconteceu.

A descoberta mais interessante da iniciativa, de fato, envolve o tesouro. Os outros três profissionais buscados para a missão também são verídicos e têm muita relevância historicamente: Peggy Piggot, Stuart, o marido dela, e Charles Phillips.

John Preston, autor do livro que inspirou a obra, é sobrinho de Peggy, o que explica sua vontade de transformar os fatos em literatura, que agora também viraram filme, além da quantidade de detalhes reais implícitos no livro e no filme.

Tudo indica que até a forma como a dona das terras encarou esse processo foi inspirada em fatos que realmente aconteceram. Hoje em dia, Sutton Hoo continua sendo uma região explorada e as relíquias foram levadas para um museu.

A própria Netflix chegou a fazer um vídeo, para fãs do mundo todo, explicando os bastidores da produção. "Parte da história foi alterada para trazê-la à vida na tela, mas os elementos mais importantes na escavação são absolutamente verdade: o momento, as pessoas, as descobertas e as consequências".

Assista:

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