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Final explicado de "Eli": novo filme de terror da Netflix deixou muita gente confusa

Publicado 21 Out 2019 – 04:43 PM EDT | Atualizado 21 Out 2019 – 04:43 PM EDT
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Estreia da Netflix, o terror “Eli” tem tirado o sono das pessoas - e não por ser muito assustador, mas porque muita gente ficou sem entender muito bem o final do filme. Com Sadie Sink (a Max, de “Stranger Things”) no elenco, o longa tem uma história sinistra e termina em uma reviravolta inesperada.

Na trama, Eli (Charlie Shotwell) é uma criança com uma alergia rara, que o impede de respirar e queima sua pele toda vez que entra em contato com o ar livre. Para tentar curá-lo, seus pais encontram uma especialista no assunto, que promete um tratamento milagroso.

Entre as etapas do tratamento, Eli começa a se sentir cada vez pior, vê entidades sobrenaturais e descobre que a médica, na verdade, fez experiências bizarras em outras crianças antes dele.

Então vem a reviravolta: descobrimos que ele não está doente, mas que é filho do diabo e que a médica era uma freira, tentando realizar um exorcismo nele.

Final de "Eli" explicado

Rose (Kelly Reilly), a mãe de Eli, conta para ele que não conseguia engravidar. Depois de rezar muito e não obter respostas divinas, ela diz que começou a “rezar para outra pessoa”. Entendemos, então, que o próprio demônio realizou o desejo de Rose de ter um bebê - e obviamente cobrou seu preço e o filho era uma encarnação do mal.

O tratamento que a “médica” estava fazendo, era, na realidade, com injeções de água benta e raiz de tannis no corpo de Eli, na tentativa de conter o “mal” que havia dentro do menino. Não deu certo e ela acabou sendo morta por ele.

Quem era Haley?

Quando Eli mata todos, exceto a mãe, e sai da casa, ele encontra sua amiga Haley (Sadie Sink). Na realidade, a menina é meia-irmã dele: ela também é filha do demônio e ficava por perto para ajudá-lo a escapar do “tratamento da freira”. Desde o primeiro encontro, Haley dá sinais de que não era uma criança comum, ao dizer que a médica não gostava dele e que ele parecia mais forte que as crianças anteriores.

Por fim, ela faz truque de mágica para impressionar Eli e cria fogo na palma da mão, sem se machucar. Deu para sacar já, né?

Depois, é ela quem sugere a ele a senha numérica que dava acesso ao escritório da médica, onde Eli descobre que outras crianças foram mortas antes dele e se rebela.

Carro queimado

Uma das principais dúvidas levantadas no final é sobre como Eli, Haley e Rose fugiram com o carro que, em uma cena anterior, foi incendiado. Uma das interpretações possíveis é de que o fogo que queimou o veículo antes tem uma ligação com o destino deles, já que Haley diz que pode levá-los para conhecer seu “pai”.

Além disso, vimos que Haley sabia controlar completamente seus poderes sobrenaturais e que ela já estava parada ao lado do carro quando Eli chega com a mãe. Ela certamente conseguiria fazer o carro funcionar.

Os pais de Eli

A princípio, o filme tenta nos deixar em dúvida sobre o que os pais de Eli realmente sabiam e a impressão era a de que eles haviam provocado a doença do filho.

A questão nunca fica clara: quando Rose descobre que o filho poderia morrer no ritual da freira, ela desiste de submeter Eli a ele, mas o marido insiste para que a freira “salve a alma dele”. Eles sabiam que a doença do filho era espiritual? Talvez uma continuação com Eli e Haley na estrada em busca do diabo traga mais respostas.

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