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"Oito Mulheres e Um Segredo" convoca time de estrelas para roubo glamuroso e dinâmico

Publicado 7 Jun 2018 – 09:17 AM EDT | Atualizado 7 Jun 2018 – 09:17 AM EDT
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Quando Sandra Bullock te convoca para roubar uma joia de diamantes, você precisa aceitar. Em “ Oito Mulheres e Um Segredo”, a irmã do lendário Danny Ocean (George Clooney) sai da prisão diretamente para o também lendário baile MET Gala – e muito, mas muito bem acompanhada.

Mais de 10 anos após o fim da franquia “ Onze Homens e Um Segredo”, uma nova gangue, agora comandada por Debbie Ocean (Sandra Bullock), se prepara para um novo assalto milionário. O alvo parece impossível: um colar de diamantes da grife Cartier, avaliado em 150 milhões de dólares, que fica enterrado em um cofre subterrâneo e não sai de lá sem pelo menos dois seguranças para acompanhar.

Crítica de "Oito Mulheres e Um Segredo"

Elenco estrelado

Assim, acompanhamos a execução do plano mirabolante de Debbie, que começa com o recrutamento do time. Seu braço-direito é Lou (Cate Blanchett), que ganha dinheiro falsificando bebidas alcoólicas. Depois dela, vêm a hacker Nine Ball ( Rihanna), a joalheira Amita (Mindy Kaling), a estilista Rose (Helena Bonham Carter), a batedora de carteiras Constance (Awkwafina), a contrabandista Tammy (Sarah Paulson) e, por fim, a atriz Daphne ( Anne Hathaway).

Essa formação é, com certeza, o grande trunfo de “Oito Mulheres”. Com grandes atrizes escolhidas a dedo seria praticamente impossível errar a mão no roteiro. Não falta personalidade e singularidade a cada uma delas. Mas ainda além dos momentos individuais brilhantes, a química entre as ladras torna a história muito envolvente.

O filme (ainda bem) aproveita a onda do protagonismo feminino para trazer personagens carismáticas, inteligentes e sagazes. Passando fácil no Teste de Bechdel, é interessante como a frieza e o cinismo estratégico não estão nada associados à masculinização das personagens – elas não precisam agir como homens para executar o ambicioso plano.

Visual glamuroso

O cenário principal do roubo é o famoso baile MET Gala, realizado em Nova York. Assim, não poderiam faltar os figurinos super glamurosos, as joias brilhantes e até as participações de algumas celebridades da vida real. Nesse contexto, já dá para imaginar que a estilista de moda interpretada por Helena Boham Carter tem um papel excelente nessa mecânica que conta até com uma pontinha da editora da Vogue, Anna Wintour.

O plano

Seguindo a temática principal de “Onze Homens” – de qualquer filme de assalto, na verdade – o plano elaborado por Debbie tem várias fases e, claro, muitas reviravoltas. Nesse quesito, o filme não fica atrás da história protagonizada por Clooney, Brad Pitt e Matt Damon e cumpre bem o papel de entreter. Mas é só isso.

Com foco nas personagens, o detalhismo da história fica um pouco de lado e alguns pontos da história ficam descobertos. Ainda assim, o desenrolar consegue fisgar a atenção a cada trecho ou contratempo mais tensos.

Um dos grandes acertos do filme é que “Oito Mulheres” não pretende repetir as mesmas fórmulas e formatos de “11 Homens”, ou pelo menos tenta. Com exceção do tema, são poucas e bem pontuais as referências à franquia antiga, embora seja impossível não associar uma história à outra.

Assim, “Oito Mulheres” se aproveita muito mais do elenco, da dinâmica e do glamour do que do suspense, em si, para se tornar uma história divertida e que desperta vontade de acompanhar e querer saber mais sobre o grupo de ladras – aliás, talvez essa seja justamente a intenção. “8 Mulheres e Um Segredo” provavelmente não termina por aqui. Será que uma nona integrante famosa vem nos próximos anos?

"Oito Mulheres e Um Segredo" estreia nesta quinta-feira (7) nos cinemas.

Cinema: estreias de 2018

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