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Estreias-Zappeando

"Extraordinário" vai MUITO além de Auggie: 5 lições valiosas que o filme ensina

Publicado 8 Dez 2017 – 04:00 PM EST | Atualizado 15 Mar 2018 – 11:05 AM EDT
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Desde o anúncio de que o best-seller "Extraordinário" ganharia uma adaptação cinematográfica, o público não parou de falar sobre como seria o longa mais emocionante do ano. Afinal, a história de um garotinho que nasceu com uma deformidade facial e precisa ir para a escola envolve bullying, preconceito e autoaceitação, temas difíceis de lidar para qualquer pessoa. 

Realmente, é difícil conter as lágrimas praticamente desde o início do filme, mas os motivos para tanta emoção são outros. Não dá para não se identificar com Auggie (Jacob Tremblay), o protagonista, e nem é preciso ter alguma deficiência física para isso. Afinal, todo mundo quer ser extraordinário, e a sociedade encontra muitos jeitos de impedir que isso aconteça.

Na trama, Auggie passou anos sendo educado em casa, até que sua família resolve matriculá-lo em uma escola regular. Ele fica apavorado só de pensar em conviver com outras crianças, já que elas não conseguem disfarçar a reação ao ver seu rosto, e acabam fazendo comentários desagradáveis. Mesmo assim, o garoto acaba aceitando, e enfrenta um primeiro dia de aula muito difícil.

Aos poucos, ele conquista algumas amizades e se sente mais à vontade no ambiente escolar. Entre muitas experiências novas, estão também as primeiras decepções, quando ele escuta Jack Will (Noah Jupe), seu único amigo de verdade, falando mal dele pelas costas. Porém, entra aqui a primeira grande lição do filme: toda história tem dois lados.

Em casa, Auggie é muito bem amparado pelos pais e pela irmã que o incentivam a viver sem seu capacete de astronauta, levantam sua autoestima e o fortalecem para aguentar o mundo lá fora. O filme acaba explorando muito bem o ponto de vista de cada um, mostrando como eles também querem se destacar na vida, cada um com seus objetivos.

"Extraordinário" conquista pela história engraçada, mas também emocionante; pelo show de atuação de Jacob Tremblay, que rouba a cena durante todo o filme; por ótimas escolhas do elenco e por colocar em pauta algumas situações que todo mundo já enfrentou na infância. Porém, é por fazer refletir por horas após os créditos que a trama merece ser um dos destaques de 2017.

Com tantas mensagens, veja as principais premissas que a história de Auggie entrega ao público.

Lições do filme "Extraordinário"

Seja sempre gentil

"Se você tiver que escolher entre ser correto e ser gentil, seja gentil". Esse é um dos preceitos apresentados pelo professor Browne (Daveed Diggs) no começo do mês, na sala de aula, bem quando Auggie tem que se apresentar para os colegas. A frase provoca uma reação imediata nas crianças, que acabam aliviando nas perguntas ao menino. Nunca se sabe o que o outro está enfrentando, e o filme ensina que é preciso ser gentil e ouvir as pessoas antes de julgá-las.

É possível se arrepender dos erros

Quando se toma alguma decisão errada, sempre é tempo de voltar atrás e pedir desculpas. No filme, essa situação vale tanto para Jack, quanto para Miranda (Danielle Rose Russell), a amiga de Via (Izabela Vidovic), irmã de Auggie. Eles cometem erros e acabam afastando os amigos, mas quando percebem que fizeram besteira, encontram um jeito de se redimir, e isso vale mais do que qualquer coisa.

Toda história tem dois lados


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Em qualquer relação, tudo tem duas versões, e ambas devem ser respeitadas. Claro que acabamos julgando apenas o que nos afetou, mas é preciso se colocar no lugar do outro, e procurar um motivo para as coisas. Quando Auggie descobre que Jack queria ser seu amigo, por mais que no começo tenha sido obrigação, ele passa a dar mais valor para o amigo, ainda que ele tenha falado sem pensar sobre sua aparência.

Nunca é tarde para realizar sonhos

Às vezes, passamos tempo demais preocupados com grandes problemas, e acabamos deixando nossos sonhos de lado. Tudo bem, nem sempre dá para conquistar o que queremos, mas não existe um prazo para realizar objetivos. Prova disso é a mãe de Auggie, Isabel (Julia Roberts), que consegue concluir sua tese de mestrado depois de anos cuidando do filho. A conquista pode vir tarde, mas tem o mesmo gosto de vitória.

Todos podem se destacar


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Quando passamos muito tempo admirando outras pessoas, ou vivendo em função delas, é difícil perceber nosso verdadeiro valor. Perdemos até a vontade de se destacar, achando que não devemos. A irmã de Auggie nunca recebeu a atenção da família, já que o pequeno precisa de cuidados mais próximos. Porém, ela acaba se destacando no teatro, e todos vão prestigiá-la. O filme mostra, através de Via, que todo mundo pode ser extraordinário. 

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