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14 filmes de comédia para assistir na Netflix que parecem bobos, mas são muito bons

Publicado 16 Jun 2017 – 10:00 AM EDT | Atualizado 26 Mar 2019 – 05:12 PM EDT
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Sempre é muito relaxante ligar a Netflix e escolher uma boa comédia para assistir. Mas a experiência se torna até melhor se esse filme surpreender com um roteiro inteligente que não é apenas um besteirol, mas uma forma de mostrar aspectos importantes da vida por meio da comédia.

Um bom exemplo disso seria o filme “Click”, com Adam Sandler. O que parece ser uma comédia boba, do nada se transforam numa pesada lição de vida. Mas como o filme não pode estar na lisa por não constar no catálogo da Netflix, vamos deixar essa escolha de lado para apresentar outras 14 comédias boas no serviço.

14 comédias inteligentes na Netflix

O Primeiro Mentiroso

Sempre que você ler o nome do ator inglês Ricky Gervais envolvido em alguma produção, pode assistir esperando muita risada e piadas inteligentes. Nesse filme, as pessoas vivem num mundo onde a mentira nunca foi inventada, nenhum tipo dela. Então eles são extremante sinceros e não conhecem nada além da verdade – a literatura de ficção, por exemplo, nunca foi inventada.

Um dia, o protagonista vai ao banco e mente, dizendo que tem mais dinheiro na conta do que sistema mostra. Esse primeiro pequeno delito desencadeia uma série de mentiras que mudam a vida de todo mundo e o filme discute bastante o que é verdade e como a religião influencia as nossas vidas.

Monty Python – O Sentido da Vida

O grupo de humoristas inglês que ficou muito famoso por uma série de TV nos anos 70 se uniu para apresentar, nesse filme, uma série de esquetes em que discutem com muito humor qual o sentido da vida. A produção, de 1983, satiriza várias questões que a gente acha muito importantes no mundo moderno, como a relação entre trabalho e dinheiro.

O Show de Truman – O Show da Vida

Partindo de um bizarro reality show no qual Truman, vivido por Jim Carrey, tem sua vida televisionada para o mundo inteiro 24 horas por dia, o filme aborda comicamente diversas questões sobre a vida. Por isso, às vezes, parece que estamos assistindo a um drama.

O protagonista não tem ideia de que, desde que nasceu, é a estrela do programa de TV. Tudo em sua vida sempre foi manipulado pela direção do show e a comédia nos faz pensar até que ponto temos total liberdade em nossas vidas.

Quero Matar Meu Chefe

Nessa comédia, um trio de amigos vive diferentes tipos de abusos em seus trabalhos e chegam à conclusão de que precisam assassinar seus chefes para viverem melhor no emprego. Parece uma sinopse absurda e irreal, mas o filme constrói isso partindo de assédios morais que os protagonistas vivem, além de mostrar um cenário econômico no qual eles não têm escolha de simplesmente mudar de emprego.

Se você se identificou com isso, por favor, se lembre de que é uma comédia e não nos responsabilize por nenhuma atitude extrema quanto o nome do filme pode sugerir.

David Brent: A Vida na Estrada

Criador da versão original da série “The Office”, Ricky Gervais traz de volta o protagonista para viver o sonho do personagem em virar um músico de sucesso. Mestre em criar situações constrangedoras em que você não sabe se ri ou se chora, a comédia aborda a luta e até onde devemos ir em busca de um sonho.

Dr. Fantástico

Durante os anos 1960, os Estados Unidos viveram um medo real de uma guerra nuclear contra a Rússia. Isso acabou se tornando uma paranoia social na qual ambos os governos usavam o cinema e a TV para ideologia própria e, nesse cenário, pouca gente ousou fazer piada com tudo isso. Stanley Kubrick foi uma delas.

No filme, um general maluco resolve por conta própria iniciar a terceira guerra mundial contra a Rússia ao bombardear o país inimigo, que rapidamente responde ameaçando usar o “dispositivo do juízo final”. Os dois países precisam tentar conter o oficial louco.

Zohan – O Agente Bom de Corte

Ok, você pode achar exagerada a decisão de incluir esse besteirol do Adam Sandler numa lista de “comédias inteligentes”. A gente até te dá razão. Mas o filme carrega, sim, uma bonita mensagem final sobre a o conflito árabe-israelense. E isso nem é piração de interpretação, os personagens são bem claros quando, no final, percebem que judeus e árabes que convivem na mesma vizinhança nos Estados Unidos têm muito mais em comum do que pensavam.

Um Santo Vizinho

O tom leve e a presença dos atores de comédia Bill Murray e Melissa McCarthy podem dar um ar cômico, mas não se engane: é um filme triste e muito bonito. O veterano faz o papel de um idoso metódico e viciado em apostas; a atriz é uma mãe recém-divorciada tentando se adaptar à nova vida na vizinhança.

No meio dos dois, o filho dela, uma criança carismática que enxerga algo diferente no vizinho idoso. Disso nasce uma relação de amizade entre eles, que vai sofrer altos e baixos por conta da personalidade forte do trio.

Mais Estranho Que a Ficção

Imagine que, do nada, você começa a ouvir alguém narrando tudo que você está fazendo. E pior que isso, você percebe que seu dia, sua história, está sendo escrita por alguém, que pode decidir qualquer coisa sobre você, inclusive sua morte. Partindo do ponto de vista tanto do personagem retratado (Will Ferrell) quanto da escritora (Emma Thompson), a comédia aborda temas como a fuga da rotina e até liberdade criativa.

Melhor É Impossível

Num dos papeis que rendeu o Oscar de melhor ator para sua carreira, Jack Nicholson vive um homem obsessivo-compulsivo e supermetódico que tem sua rotina mudada quando, de repente, vê sua vida ser invadida por Helen Hunt (que também ganhou o prêmio de melhor atriz por esse mesmo filme).

Um Jantar Para Idiotas

O filme conta a história de um homem (Paul Rudd) que, para participar de um jantar importante, precisa estar acompanhado da pessoa mais idiota que conhece – interpretado muito bem por Steve Carrell. Disso, nasce uma bela narrativa sobre a relação de amizade e bullying na vida adulta, tudo recheado de ótimas cenas de humor.

Eu, Eu Mesmo e Irene

Esse filme é uma das comédias nas quais Jim Carrey está mais cheio de caras e bocas na sua carreira. Embora não tenha uma virada no roteiro muito surpreendete, toda a sinopse mostra que, na verdade, a obra poderia ser um bom drama.

Um pacato policial inibe tantas emoções durante sua vida que acaba desenvolvendo transtorno de personalidade múltipla e precisa lidar com seu alter ego, que é super agressivo e babaca, seu total oposto. Embora discuta muito superficialmente a questão psicológica do protagonista, o filme parte de uma questão importante sobre conter emoções.

O Amor é Cego

Estrelado por Jack Black e Gwyneth Paltrow, essa comédia parte de uma ideia muito interessante: e se você fosse capaz de enxergar a beleza interior das pessoas, quem seria bonito e quem seria feio? É assim que o filme discute assuntos variados como machismo e gordofobia.

Superbad – É Hoje

Se você acha que “Superbad” é apenas um besteirol sobre adolescentes que querem transar, precisa assistir de novo (ou pela primeira vez). Na verdade, o filme aborda com bastante delicadeza o momento do fim da adolescência masculina, como os garotos têm medo da vida pós-escola e como a pressão de perder a virgindade ou ter de parecer ser outra pessoa afeta a vida dos jovens.

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