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"O Casamento do Meu Melhor Amigo" teve que mudar final original por motivo inusitado

Publicado 25 Abr 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 26 Mar 2019 – 05:23 PM EDT
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Um dos maiores clássicos da comédia romântica dos anos 1990 completou 20 anos de seu lançamento em 1997. Cheio de referências musicais e de estilo, o filme "O Casamento do Meu Melhor Amigo" não agradou à maioria das pessoas durante as sessões-teste. Na verdade, os espectadores odiavam a personagem de Julia Roberts e não conseguiam aceitar o fato de ela estragar a felicidade do amigo e terminar a trama bem.

Final alternativo de "Casamento do Meu Melhor Amigo"

Diretor de “O Casamento do Meu Melhor Amigo”, o cineasta P.J. Hogan revelou que o final do filme precisou ser refilmado porque os espectadores odiaram a personagem de Julia Roberts nas sessões-teste do longa. As reações teriam assustado os produtores que decidiram encarar mudanças significativas no roteiro e uma nova cena desfecho.

Segundo P.J. Hogan contou à revista Enterteinment Weekly, os espectadores queriam a personagem de Roberts morta por não entender por que ela acabou com o casamento do amigo. Na versão exibida apenas nas sessões-piloto, a personagem Julianne (Julia Roberts) acabava conhecendo uma nova paixão após falhar em sua busca por seduzir o melhor amigo Michael O’Neal (Dermot Mulroney).

A trama é baseada na história de dois amigos que combinaram que, se ambos continuassem solteiros quando completassem 28 anos, se casariam. Quando recebe um telefonema do amigo, às vésperas da fatídica data, anunciando que está prestes a se casar, mas com outra (Cameron Diaz), Julianne se descobre apaixonada por ele e aceita o convite para ser madrinha, mas com segundas intenções.

O que ficou diferente?

De acordo com o diretor, a solução para agradar mais foi fazer com que a personagem de Roberts acabasse o filme sozinha, dançando com seu amigo gay interpretado pelo ator Rupert Everett. “Decidimos ampliar a participação do Rupert”, contou o diretor. O que lhe rendeu prêmios como o Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante e uma indicação ao Bafta.

Assim, de acordo com P.J. Hogan, foi a cena final com os dois personagens dançando, Julianne e Rupert, que tranquilizou a audiência. “Aqueles últimos cinco minutos permitiram que a audiência perdoasse a protagonista, e é o que faz o filme funcionar”, disse.

Reveja a cena final:

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