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Cérebro humano tem estratégia mais eficaz que Inteligência Artificial para guardar memória

Publicado 6 Abr 2021 – 01:08 PM EDT | Atualizado 6 Abr 2021 – 01:08 PM EDT
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Muitas vezes considerada uma ameaça para a humanidade e representada por supermáquinas e robôs, a Inteligência Artificial (AI) pode não ser tão poderosa quanto imaginamos, pelo menos no que diz respeito ao armazenamento de memórias.

Nesse quesito, segundo um estudo divulgado no dia 15 de janeiro de 2021 pela Physical Review Letters, o cérebro humano ainda sai em vantagem.

Cérebro guarda memória de forma mais eficaz que IA

A estratégia do cérebro humano para armazenar memórias pode levar a recordações imperfeitas e nem sempre exatas, mas, por outro lado, permite guardar mais lembranças e com menos complicações do que a IA, diz a pesquisa.

Realizado por cientistas da SISSA em colaboração com o Instituto Kavli de Neurociência de Sistemas e Centro de Computação Neural, da Noruega, o estudo explica que as redes neurais, reais ou artificiais, aprendem ajustando as conexões entre os neurônios.

Os ajustes fazem com que os neurônios fiquem mais fortes ou mais fracos, dependendo de suas atividades. Quando um padrão de atividade é estabelecido, recebe a definição de “uma memória”.

De acordo com os pesquisadores, a estratégia de IA para armazenar memórias é usar algoritmos longos e complexos, que ajustam e otimizam iterativamente as conexões.

Nosso cérebro, por outro lado, realiza o mesmo processo de maneira muito mais simples e eficaz: cada conexão entre os neurônios muda apenas com base em quão ativos os dois neurônios estão ao mesmo tempo.

Quando a estratégia simples usada pelo cérebro para alterar as conexões é combinada com modelos biologicamente plausíveis para a resposta de um único neurônio, essa estratégia funciona tão bem ou até melhor do que os algoritmos de IA, apontam os cientistas.

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