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Estudo revelador contraria fato conhecido há séculos: espermatozoides não nadam como se achava

Publicado 31 Ago 2020 – 10:06 AM EDT | Atualizado 31 Ago 2020 – 10:06 AM EDT
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O cientista holandês Antonie van Leeuwenhoek foi o primeiro a descrever o movimento dos espermatozoides. Em 1678, com a ajuda de um microscópio, ele avistou “uma cauda que, quando nadava, se mexia como uma serpente, como enguias na água".

Mais de 300 anos depois, um estudo revolucionário provou que, ao contrário do que se imaginava até então, os espermatozoides não nadam. Os gametas, na verdade, giram e fazem um deslocamento em espiral.

Como os espermatozoides se movimentam

De acordo com pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, e da Universidade Autônoma do México, a impressão de que um espermatozoide nada não passa de uma ilusão de ótica. Os resultados foram divulgados pela revista Science Advances em 31 de julho de 2020.

A partir de imagens coletadas por um microscópio 3D, os cientistas foram capazes de observar que os espermatozoides fazem um deslocamento em espiral e giratório em todas as direções, como se fosse um pião, que gira ao redor de seu eixo.

Para analisar o movimento do espermatozoide, os estudiosos usaram uma câmera capaz de tirar 55 mil fotos por segundo, escaneando os gametas e identificando o movimento giratório. Foram necessários quatro anos para que eles calibrassem os equipamentos e pudessem confirmar que mão havia erro de captação das imagens.

Os pesquisadores apontam que a descoberta é importante porque entender melhor a forma como a cauda do espermatozoide se movimenta ajuda no desenvolvimento de ferramentas capazes de identificar gametas não saudáveis, sendo assim útil para tratamentos de infertilidade.

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