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Peixe de 300 milhões de anos semelhante ao esturjão evoluiu de um jeito bem diferente

Publicado 2 Set 2020 – 11:14 AM EDT | Atualizado 2 Set 2020 – 11:14 AM EDT
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O esturjão, espécie de peixe com focinho saliente, é considerado um verdadeiro fóssil vivo por ter permanecido constante em sua evolução.

Nativos de rios e lagos da Europa Central, os esturjões compõem uma das mais antigas famílias de peixes ósseos existentes.

Recentemente, pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, analisaram fósseis de um enigmático peixe de 300 milhões de anos para descobrir se ele é um ancestral do esturjão.

As interessantes descobertas foram publicadas no Zoological Journal da Linnean Society.

Peixe de 300 milhões de anos é “parente” do esturjão?

O peixe analisado pelos estudiosos foi o Tanyrhinichthys mcallisteri, espécie que viveu há cerca de 300 milhões de anos em um ambiente de estuário onde hoje fica o estado do Novo México.

Foi possível verificar que, apesar de ser muito semelhante ao esturjão em algumas características, a espécie evoluiu de um jeito bem diferente.

Nos últimos dez anos, vários fósseis de Tanyrhinichthys foram encontrados em mesma pedreira onde, onde há milhões de anos, existia um estuário cheio de vida. Os espécimes foram recolhidos com o objetivo de preencher lacunas e caracterizar melhor o Tanyrhinichthys.

Os fósseis foram reconstituídos tridimensionalmente, usando como base formas dos peixes modernos. Foi possível determinar que o Tanyrhinichthys não se aparentava a nenhuma das outras espécies da época nem era o ancestral do esturjão moderno, como se pensava anteriormente.

Em comum, as duas espécies de peixe possuem o focinho protuberante e achatado, além de bigodes para detectar as presas.

Segundo os pesquisadores, tais características morfológicas são exemplo de evolução convergente que garante maior adaptação ao meio ambiente.

Curiosidades sobre o mundo animal

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