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Cientistas estão tentando entender o composto fluorescente existente em escorpiões

Publicado 10 Jun 2020 – 01:43 PM EDT | Atualizado 10 Jun 2020 – 01:43 PM EDT
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A maioria dos escorpiões brilha com uma cor azul esverdeada quando iluminada por luz ultravioleta ou luz da lua. Os cientistas ainda não sabem exatamente como a fluorescência beneficia a espécie, mas já foi especulado que ela agiria como filtro solar ou mesmo no auxílio para encontrar parceiros no escuro.

A fluorescência em escorpiões foi descoberta há mais de 60 anos e, até então, apenas dois compostos haviam sido identificados na casca externa dura dos escorpiões, ou exoesqueleto.

Agora, um novo estudo publicado no Journal of Natural Products da ACS identificou um novo composto fluorescente a partir de exoesqueletos de escorpião. E ele seria responsável pela proteção dos aracnídeos contra parasitas.

Escorpião brilha no escuro para se proteger de parasitas

Os pesquisadores decidiram investigar se poderia haver outras moléculas fluorescentes com propriedades químicas diferentes que foram perdidas em estudos anteriores. Eles extraíram compostos de exoesqueletos em decomposição do escorpião Liocheles australasiae, usando condições químicas diferentes das usadas em antigos experimentos.

O composto da fluorescência mais intensa foi purificado e apresentou em sua estrutura uma substância com propriedades antifúngicas e antiparasitárias. Essa descoberta sugere que a nova molécula, que os pesquisadores encontraram em várias espécies adicionais de escorpiões, poderia ajudar a proteger os aracnídeos contra infecções parasitárias.

Comparada com os dois compostos fluorescentes identificados anteriormente, a nova molécula provavelmente contribui mais fracamente para a fluorescência do escorpião, dizem os cientistas.

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