8 motivos científicos para deixar a cidade grande e ir morar no meio da natureza
Se o cenário de passarinhos, flores e um campo verde à frente da sua casa está nos seus sonhos, talvez esta seja a hora de torná-lo real.
Segundo a ciência, há 8 razões, que comprovadamente são associadas ao seu bem-estar, para você ir morar no meio do mato – ou, pelo menos, pertinho de regiões verdes, como parques e jardins.
Ciência comprova que morar perto da natureza faz bem
Mesmo em área urbana, ter árvores e plantas pode evitar doenças
É o que mostrou um estudo feito com 108 mil mulheres por pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.
Mulheres que viviam perto de áreas verdes apresentaram taxa de mortalidade 12% menor do que as que estavam em regiões sem plantas.
Entre as causas da morte, os cientistas identificaram que estar ao lado da vegetação reduz as chances de desenvolver problemas renais, respiratórios e câncer.
Melhora cerebral
De acordo com os mesmos pesquisadores, fazer uma caminhada por uma área arborizada altera, para melhor, níveis de excitação, engajamento e frustração no cérebro de pessoas acima de 65 anos.
Afasta pensamentos negativos
Dar uma voltinha em um parque afasta os pensamentos negativos sobre a vida, segundo um estudo publicado pela Academia Norte-Americana de Ciências (National Academy of Sciences).
Ele comparou níveis de um processo mental chamado “ruminação mórbida”, em que ficamos pensando o tempo todo nas coisas que estão erradas na nossa vida, e é relacionado à atividade do córtex pré-frontal subgenual.
Parte dos voluntários andaram 90 minutos em um parque frondoso e outra parte circulou o mesmo tempo em uma rodovia agitada.
Resultado: quem andou pelo parque apresentou menor fluxo sanguíneo no córtex pré-frontal subgenual; ou seja, não estava tão preocupado com os problemas da vida como antes.
Saúde mental: melhora autoestima e humor
Praticar atividades físicas perto da natureza ajuda na autoestima e no humor, indicadores de saúde mental, segundo pesquisadores da Universidade de Essex.
Os resultados também mostram que o efeito se aplica em benefícios à saúde a médio e longo prazo. Bônus: viver perto do mar também aumenta essa sensação de bem-estar.
Cuidar de plantas faz um bem danado
Cuidar das plantas também faz um bem danado, diz a Ciência. Pesquisa feita pela organização Wild Life Trusts apontou que 69% dos 139 voluntários que participam de projetos de conservação ambiental se sentiram melhores em seis semanas de trabalho.
Ou seja, estar em contato com a natureza e o ar puro e, ainda por cima, ajudar a preservá-los faz muito bem.
Respirar ar puro, graças ao “trabalho” das árvores
Pelo fenômeno da fotossíntese, as árvores removem a poluição do ar e transformam o dióxido de carbono no oxigênio que precisamos para respirar.
Um estudo feito pela entidade USDA Forest Service, dos Estados Unidos, mostrou que o ar fresco criado pelas árvores é especialmente importante para a população urbana, onde, claro, o ar é mais poluído.
No mato, é possível criar crianças mais fortes e saudáveis
O contato com a “sujeira”, como terra, barro e areia, torna os pequenos mais saudáveis. Tudo porque ele contribui para o desenvolvimento de anticorpos e aprimora a capacidade do corpo de combater germes e bactérias, segundo entrevista da pediatra Maria Júlia Carvalho ao VIX.
Até sentir o cheiro das flores faz bem!
Pesquisa feita pelo cientista tailandês Hongratanaworakit com óleos aromáticos de rosas comprovou que sentir este tipo de perfume diminui a taxa de respiração dos indivíduos e a pressão arterial, causando relaxamento e podendo trazer alívio de sintomas da depressão e do estresse.
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