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Furacão Irma é o mais forte já registrado no Atlântico: imagens da Nasa revelam potência

Publicado 6 Set 2017 – 10:07 AM EDT | Atualizado 27 Mar 2019 – 08:48 AM EDT
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O furacão Irma já é o mais poderoso registrado no Oceano Atlântico e tem deixado a população destes locais em estado de alerta para inundações, tempestades e vendavais. 

Depois de passar as ilhas caribenhas localizadas mais no nordeste, a previsão é de que ele chegue a Porto Rico, República Dominicana, Haiti e Cuba, antes de se dirigir para a Flórida, durante o fim de semana. 

A Agência Espacial dos EUA, a Nasa, divulgou imagens da trajetória do furacão capturadas por satélite. O órgão compartilha as fotos com o Centro Nacional de Furacões, que monitora esse tipo de fenômeno climático e seus impactos na vida da população dos locais atingidos.

Furacão Irma visto do espaço

A Nasa registrou em imagens de satélite a trajetória do furacão Irma e o momento em que ele ganhou força – passando da categoria 3 para a 5 (a mais alta) na escala Saffir-Simpson, na terça-feira (5).

Na segunda-feira (4), o órgão capturou uma imagem quando o Irma passou pelas ilhas de Sotavento, um grupo de ilhas das Pequenas Antilhas, ainda entre as categorias 3 e 4.

Um instrumento do satélite foi capaz de identificar a ocorrência de trovoadas muito frias, muito altas e poderosas no lado oeste de Irma. Segundo a Nasa, tempestades frias tem a capacidade de gerar chuvas muito pesadas.

No vídeo abaixo, é possível ver a movimentação e a mudança de intensidade do furacão Irma – que, segundo a Nasa, deve permanecer na categoria 5 nos próximos dias, chegando a ventos de 280 km/h.

Para se ter uma ideia, a intensidade do furacão Harvey, que devastou Houston, no Texas (EUA), foi de categoria 4. 

Força do furacão: fatores que contribuem

O furacão Irma surge na chamada " temporada de furacões", normalmente registra de agosto a outubro.

Neste ano, as ocorrências podem ter ganhado força por alguns fatores: um El Niño "ausente ou fraco", já que é este fenômeno climático que costuma agir dissipando os furacões do Atlântico, e temperaturas quentes da superfície da água. que fazem com que os furacões ganhem mais força enquanto se movimentam.

Segundo o jornal The Guardian, as ilhas e regiões continentais por onde o furacão pode passar estão montando planos de evacuação de moradores e turistas, além de emitir alertas vermelhos e de estado de atenção com base no monitoramento das autoridades.

*Matéria publicada em 6 de setembro de 2017

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