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É verdade que quem não tem o dente do siso é mais evoluído? Desvendamos a lenda

Publicado 23 Ago 2017 – 08:48 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Conhecido popularmente como o "dente do juízo" por nascer próximo da chegada da maioridade, o dente do siso é cercado de mitos e lendas que muitas vezes não tem nenhuma relação com a realidade.

É bastante comum ouvir dizer, por exemplo, que pessoas que nascem sem o siso são mais evoluídas do que as outras, já que a ausência do dente é um dos sinais de que o ser humano está em constante transformação e aperfeiçoamento.

Ter dente do siso significa ser menos evoluído?

Os dentes do siso eram usados por nossos antepassados para a mastigação de alimentos mais rústicos, como raízes, sementes, folhas, frutos e carne crua. Com um cardápio mais “elaborado” e o surgimento de ferramentas para cortar e picar comidas, o maxilar da espécie diminuiu, deixando menos espaço para o do siso que, por sua vez, também já não se mostrava tão mais útil.

Apesar de ser considerada indício da evolução humana, a ausência do dente do siso não significa, exatamente, que uma pessoa é mais ou menos evoluída do que a outra. Nenhuma espécie é cientificamente considerada mais evoluída do que a outra, mas sim mais ou menos complexa.

E como compartilham um ancestral comum, os seres humanos não se diferenciariam uns dos outros evolutivamente, muito menos por causa de um simples tipo de dente. Portanto, é equivocado pensar que pessoas que nascem sem o do siso são mais evoluídas do que as outras.

Vale lembrar que, ao contrário do que muita gente acredita, nem sempre os dentes do siso precisam ser obrigatoriamente extraídos. Eles podem permanecer na boca se não comprometem o alinhamento dos outros dentes e não atrapalham a mastigação e a respiração por que não são capazes de interferir nos movimentos da boca.

Ciência e corpo humano

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