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Cientistas enfim encontraram explicação para o tamanho do "mais alto de todos os faraós"

Publicado 14 Ago 2017 – 05:30 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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O misterioso Sanakht, antigo faraó da terceira dinastia que viveu por volta do ano de 2700 a.C., teve seus fósseis reanalisados por uma equipe da Universidade de Zurique. Ele sempre foi conhecido como o faraó mais alto de todos, mas agora as novas descobertas dão conta que isso aconteceu por conta de gigantismo, uma disfunção hormonal.

Segundo o estudo, o faraó media aproximadamente 1,87 m. Para a época, isso é 12% acima da média das outras pessoas. É certo que, por conta de privilégios como acesso à melhores alimentos e cuidados com a saúde, todos os faraós era mais altos que o resto da população. Mas, para se ter uma ideia, Sanakht era cinco centímetros maior que Ramsés II, segundo faraó mais alto registrado.

Fóssil é registro mais antigo de gigantismo

Encontrados em 1901, os fósseis identificados como de Sanakht ainda são rodeados de mistérios. Os especialistas tem pouquíssimas informações sobre esse reinado, tanto que a imagem que abre essa matéria não refere-se a ele por conta de não haver registro de homenagena a Sanakht.

Também não há exatidão se os fósseis eram mesmo dele. Isso é tido como muito provável pelos especialistas porque foram encontrados em tumbas da elite egípcia. O que é certo é que esse é o registro mais antigo de gigantismo na humanidade. 

Gigantismo pode afetar coração

O que não quer dizer que o faraó tenha sido a primeira pessoa da história a sofrer a disfunção, desencadeada por um tumor benigno que causa super-produção de hormônios de crescimento. Uma das piores complicações é a pressão arterial ficar muito elevada e poder causar um ataque cardíaco fatal a qualquer momento.

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