Depois de quatro anos de pesquisa, finalmente o chamado titanossauro descoberto na Patagônia foi batizado: Patagotitan mayorum. No estudo publicado pelo jornal científico Royal Society, a equipe de paleontologistas especifica detalhes da descoberta desse que, possivelmente, foi o maior dinossauro de todos.
Comumente chamado do titanossauro, o “Gigante da Patagônia” viveu nas terras argentinas há 100 milhões de anos, durante o período Cretáceo Tardio. Os 223 fósseis de seis criaturas diferentes foram descobertos em 2012 e estudados por especialistas do Museu Paleontológico Egidio Feruglio.
Como era o Patagotitan mayorum

De acordo com a publicação do museu, “não apenas o tamanho colossal dos fósseis chamaram atenção, mas também a quantidade de peças encontradas, que permitem ter a reconstrução anatômica mais completa dos maiores herbívoros terrestres na história do nosso planeta”.
Com seus 40 metros de comprimento e 70 toneladas, o megadino,como os cientistas hermanos o chamam era herbívoro e, até o momento, o maior animal terrestre que já viveu. No mar, quem ainda ganha é a baleia azul.

O estudo sugere que, pela idade dos fósseis, é possível que animais maiores possam ter vivido na região da Patagônia, que nessa época era uma grande floresta.
Réplica em tamanho real nos Estados Unidos

Em 2016, o Museu de História Natural americano reconstruiu uma réplica em impressão 3D do dinossauro – a ossada original era muito pesada para ser remontada. De tão grande, o esqueleto ocupa um galpão inteiro e chega a sair da sala, como pode ser visto em um vídeo do museu, em inglês.
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