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Nasa abre vaga de “protetor planetário”: R$ 48 mil mensais para nos defender dos ETs

Publicado 1 Ago 2017 – 03:59 PM EDT | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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Tem vaga de emprego na Nasa e o cargo é dos mais especiais: protetor planetário. É exatamente isso que você está pensando. O novo funcionário da agência espacial terá como tarefa proteger a Terra de extraterrestres, assim como proteger outros planetas das ameaças do Universo - que, no caso, somos nós mesmos.

Função: proteger a Terra

A função não é exatamente uma novidade, já existe desde a assinatura do Tratado do Espaço Exterior, em 1967. O funcionário contratado pela Nasa fica debaixo do guarda-chuva do governo norte-americano, ainda que haja independência da agência em relação às questões políticas.

O salário anual de US$ 187 mil (pouco mais de R$ 580 mil por ano, ou cerca de R$ 48 mil por mês) é compatível com a missão de evitar que potenciais micróbios alienígenas invadam e se espalhem pela Terra (assim que uma espaçonave retorna)  e também que nós, humanos, não contaminemos planetas ou luas enviando bactérias terrestres.

Ou seja, para outros corpos celestes, os alienígenas somos nós, e o “protetor planetário” é quem cuida deles a partir daqui, na Terra.

O que faz o protetor planetário

O trabalho é muito menos glamouroso do que se supõe. A rotina do trabalho envolve muito estudo de papers científicos, análises de projetos e de materiais, além de constantes reuniões com outros cientistas.

Hoje, o cargo é ocupado por Catharine A. Conley. A Nasa não informa se o/a novo/a cientista será parceiro de Conley ou se irá substituí-la, afinal, a proposta de emprego prevê a saída do cargo em até cinco anos.

Risco de invasão

O texto do Tratado do Espaço Exterior afirma que “devem prosseguir os estudos do espaço exterior, incluindo a Lua e outros corpos celestes, e realizar a sua exploração de modo a evitar sua contaminação nociva e também mudanças adversas no meio ambiente da Terra decorrentes da introdução de matéria extraterrestre e, se for caso disso, se adotará medidas apropriadas para esse fim".

Contudo, não houve nenhum sinal de atividade viva fora da Terra até agora. O risco maior, na verdade, é de nós contaminarmos um ambiente alienígena: estima-se que missões espaciais têm uma chance em 10.000 de contaminação. “É um risco moderado, não é muito provável, mas não é extremamente negligente”, afirmou Conley em entrevista à publicação norte-americana Business Insider.

Perfil para o cargo

É preciso ter pelo menos um ano de experiência como funcionário de alto escalão de algum governo e, claro, currículo acadêmico que prove conhecimento avançado sobre proteção planetária. Isso somado à expertise em física, engenharia e matemática, além de capacidades diplomáticas. O trabalho tem código de “segurança secreta”.

Se você acha que tem as qualificações necessárias, a inscrição pode ser feita no site de empregos do governo dos Estados Unidos até o dia 14 de agosto.

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