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Descoberto menor tubarão do mundo: menos de 1 Kg, brilha no escuro e é bem estranho

Publicado 28 Jul 2017 – 04:30 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Levou 17 anos de pesquisa, mas finalmente cientistas da  Florida Atlantic University podem afirmar que essa estranha criaturazinha se trata, de fato, de uma nova espécie de tubarão. A "miniatura" pesa pouco mais de 900 gramas, brilha no escuro e assusta por ser "narigudo".

Desde que visto pela primeira vez até ser divulgado para a comunidade científica, o tubarão foi estudado e ganhou o nome de  Etmopterus lailae. A descoberta foi publicada no jornal científico Zootaxa e se trata de um animal encontrado a mais de 300 metros abaixo do Oceano Pacífico, perto do Havaí.

Características da nova espécie de tubarão

Algo que chama muita atenção no pequeno tubarão é que ele brilha no escuro. Por conta de uma característica chamada bioluminescência, o  Etmopterus lailae pode ter desenvolvido essa capacidade para fins reprodutivos. Essa seria uma forma de saberem que estão acasalando entre a própria espécie.

Outra hipótese pode ser a de se defender de predadores maiores ou até mesmo atacar presas. Em águas profundas, o tubarão pode usar seu brilho natural para atrair pequenos peixes e camarões e se alimentar deles.

A forma da cabeça e o focinho grande e inchado também diferenciam o animal, bem como distinções estruturais nas narinas. O tubarão estudado também tem menos dentes do que seus parentes. Essas características ajudaram os cientistas a comprovarem se tratar de uma espécie diferente e única.

Importância da descoberta

Stephen M. Kajiura, um dos professores da Universidade da Flórida que fez parte do projeto que estudou o novo tubarão, comemorou a descoberta e falou sobre as dificuldades do estudo. "Esta espécie é muito pouco estudada devido ao seu tamanho e ao fato de que ela vive em águas muito profundas. Eles não são facilmente visíveis ou acessíveis como tantos outros tubarões ".

Kajiura disse que "tropeçar em uma pequena e nova espécie em um oceano gigantesco é realmente emocionante, segundo comunicado da  Florida Atlantic University,

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