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Ficar sem dormir faz TÃO mal que aumenta até riscos de demência cerebral, diz estudo

Publicado 4 Jun 2017 – 10:00 AM EDT | Atualizado 22 Nov 2019 – 04:14 PM EST
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Ficar muito tempo sem dormir pode aumentar até os ricos de demência cerebral. Isso porque, segundo um estudo realizado pela Universidade Politécnica de Marche na Itália, células cerebrais que destroem e digerem detritos desgastados, promovendo uma espécie de faxina no órgão, trabalham em excesso quando há privação de sono.

O fato poderia então explicar por que pessoas que dormem menos de seis horas à noite ou sofrem com sono de má qualidade apresentam maiores chances de desenvolver demência, Alzheimer e outros distúrbios neurológicos.

Insônia, noites mal dormidas: o que diz a ciência?

Publicado pelo Journal of Neuroscience, a pesquisa mostrou que, comparando o cérebro de ratos de laboratório que tinham padrões de sono normal com camundongos que eram obrigados a ficar sem dormir, era possível observar que o órgão tem um mecanismo de limpeza que recria sinapses danificadas e as transforma em proteínas e novas membranas, que apenas funcionaria plenamente quando o sono é regular.

No cérebro de roedores com privação de sono o sistema de faxina permanecia mais ativo do que o normal e, trabalhando além da conta, quebrava mais conexões neurais, desregulando o bom funcionamento cerebral.

Todo o processo, de acordo com os pesquisadores, acelera o funcionamento de pequenas células imunológicas do sistema nervoso, chamadas de micróglias e responsáveis pela proteção do cérebro, podendo então comprometer sua ação defensora e aumentar os riscos de doenças neurodegenerativas.

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