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Avanços na produção de células-tronco do sangue em laboratório animam cientistas

Publicado 18 Mai 2017 – 11:30 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Dois estudos publicados na revista científica da Nature dão luz à possibilidade de produzir células-tronco do sangue em laboratório.

De acordo com a publicação, biólogos conseguiram imitar o processo natural de geração dessas células primordiais, que são capazes de regenerar a si mesmas e a outros componentes do sangue.

O feito pode ajudar, por exemplo, pacientes que precisam receber transplante de medula óssea, mas não conseguem encontrar um doador disponível. Além disso, os avanços poderiam ajudar no desenvolvimento de estudos que lutam contra a leucemia.

Células-tronco de laboratório

Uma das pesquisas é da equipe liderada pelo biólogo George Daley, do Hospital Boston Children's, em Massachusetts, nos Estados Unidos (EUA), que conseguiu criar células humanas em duas fases que, apesar de não terem ficado idênticas, atuam como células-tronco.

Eles injetaram essas células humanas modificadas em camundongos para que eles se desenvolvessem. Elas, então, se transformaram em células capazes de produzir os componentes encontrados do sangue humano, incluindo células de imunidade.

Já a outra pesquisa foi do grupo do biólogo Shahin Rafii, do Weill Cornell Medical College, em Nova York, também nos EUA. Eles transformaram as células maduras (adultas) de camundongos em células-tronco completamente desenvolvidas.

Quando os pesquisadores injetaram essas células em camundongos que haviam sido tratados com radiação para matar a maior parte de seu sangue e células imunes, os animais conseguiram se recuperar.

O sangue e suas células imunológicas se regeneraram e os ratos conseguiram viver uma vida considerada plena - mais de 1,5 anos no laboratório. É a primeira vez que os pesquisadores conseguem isso.

Apesar ainda dos riscos existentes, Daley e outros pesquisadores estão confiantes de que os métodos usados podem ser tornar mais eficientes e menos propensos a estimular o crescimento de tumores e outras anormalidades nas células modificadas.

Entretanto, mas estudos precisam ser feitos para determinar qual abordagem é mais bem sucedida.

Criados em laboratório

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