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Cientista descobriu possível alternativa para matar superbactérias sem antibióticos

Publicado 21 Mai 2017 – 10:00 AM EDT | Atualizado 16 Mar 2018 – 08:43 AM EDT
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Com apenas 25 anos de idade, uma estudante da Universidade de Melbourne, na Austrália, pode ter feito umas das mais importantes descobertas científicas da medicina: uma alternativa ao uso de antibióticos para tratar superbactérias, que não compromete a saúde do organismo.

Jovem pode ter encontrado solução ao uso de antibióticos

Nascida na Malásia, Shu Lam passou os últimos três anos em um laboratório se dedicando exclusivamente a seu estudo sobre como eliminar as superbactérias que não podem mais ser tratadas com os tradicionais antibióticos. A jovem, aparentemente, obteve grande êxito em seus estudos.

Shu Lam criou, através de cadeias de proteínas, moléculas em forma de estrelas cujas pontas poderiam serrar a camada superficial de uma bactéria, assassinando assim o micróbio. Batizadas de polímeros peptídeos, as moléculas seriam mais eficientes que os antibióticos por atacar as bactérias sem afetar as células saudáveis de um organismo.

Por que tomar antibióticos em excesso faz mal?

Cientistas hoje já sabem que o uso excessivo e/ou incorreto de antibióticos fez com que alguns tipos de bactérias se tornassem intratáveis, se transformando nas chamadas superbactérias. Estudos apontam que as superbactérias matam cerca de 700 mil pessoas por ano, entre elas, 230 mil bebês recém-nascidos.

De acordo com uma recente pesquisa britânica, o número de mortes tende a subir para até impressionantes 10 milhões de óbitos anuais até 2050 se nenhuma ação for tomada.

Quem é Shu Lam?

Filha de pai pediatra e mãe ex-professora, Shu Lam nasceu na Malásia e, durante a infância e a adolescência, estudou em colégios só para meninas e começou a se interessar pela química já no ensino médio. Na universidade, optou pela engenharia química.

Em uma entrevista ao jornal Malaysian Chinese News, Shu Lam se diz grata a seus pais que nunca a pressionam em estudos, mas a encorajavam a "fazer o seu melhor". A jovem cientista afirma que o apoio recebido a motivaram suas realizações até hoje.

Ciência e corpo humano

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