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Oceano é recheado de animais que brilham no escuro: 75% das espécies são "fluorescentes"

Publicado 17 Abr 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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“Animais fluorescentes”, como o vagalume ou algumas águas vivas não são exceções da natureza. De acordo com um estudo de bioluminescência, publicado na revista científica da Nature, o oceano é praticamente inteiro recheado de animais que brilham no escuro.

Animais brilhantes

A pesquisa analisou a quantidade de bioluminescência (capacidade de emitir luz) em águas escuras e estimou que mais de 3/4 de todos os animais que vivem desde a superfície até 3,9 mil metros de profundidade são capazes de “ficarem acesos”.

Desde peixes, águas-vivas e até vermes, todos eles possuem esse talento. Alguns dependem de bactérias parceiras, emissoras de luz, mas a maior parte pode produzir sua própria bioluminescência por meio de processos químicos.

As luzes possuem várias utilidades: caçar, atrair companheiros, assustar predadores, entre outras.

Fato é que a bioluminescência se trata de um aspecto ecológico desses tipos de animais, que precisam de luz para viver em ambientes mais escuros.

Foram 17 anos de observações, porque muitas câmeras não eram eficazes na captação do fenômeno e também porque muitas criaturas ficavam grandes períodos sem utilizar a habilidade. Agora a ideia dos cientistas é descobrir quanto cada animal consegue emitir de luz.

Assim, pode ser que um dia seja possível estimar quantos animais existem no oceano, sem precisar contar um por um.

Animais "fluorescentes"

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