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"Inimigos da morte": pesquisador tem sucesso ao testar técnica capaz de ressuscitar

Publicado 4 Mar 2017 – 10:00 AM EST | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:19 AM EDT
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Desde os anos 1960, com a criação da técnica de reanimação cardiorrespiratória através de massagem cardíaca, os médicos descobriram que é possível manter o coração ativo por um tempo. Mas agora, dois cientistas querem ir além: eles criaram um método para “ressuscitar” mortos que, entre animais de laboratório, tem se mostrado eficiente.

Peter Rhee e Samuel Tisherman, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, comprovaram que um corpo pode ser mantido durante horas em um estado "suspenso", entre morte e vida.

Técnica prevê ressuscitar mortos em laboratório

O procedimento consiste em retirar do corpo todo o sangue e resfriá-lo até 20 graus abaixo da temperatura normal. Em seguida, o sangue é colocado de volta e, bombeado, reaquece o sistema gradualmente. Aos 30 graus, o coração passa a bater normalmente.

O sangue do paciente seria retirado do corpo e, em seu lugar, o paciente receberia uma solução salina que reduz a temperatura corporal. A técnica é baseada no conceito conhecido de que um corpo pode permanecer vivo por mais tempo (cerca de uma ou duas horas) quando está sob baixas temperaturas.

O experimento já foi realizado com porcos e, segundo os pesquisadores, cerca de 90% dos animais se recuperaram bem, sem danos cerebrais aparentes, quando receberam o sangue de volta após ficarem mais de uma hora no "limbo".

Os cientistas, porém, ainda têm o desafio de conseguir permissão para realizar os testes com seres humanos e saber como os pacientes reagiriam ao sangue de outra pessoa. Nas experiências com porcos, os animais receberam o próprio sangue, mas a técnica com humanos exigiria utilização do estoque de bancos de sangue.

Se o método funcionasse com humanos, de acordo com os cientistas, poderia salvar vidas de pessoas que sofreram ataques cardíacos ou mesmo vítimas de lesões graves com facas ou armas de fogo.

Mistérios da mente

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