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Satélite brasileiro será enviado em missão espacial à Lua pela primeira vez na história

Publicado 6 Dez 2016 – 12:45 PM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Pela primeira vez na história, o Brasil vai enviar um satélite com destino à Lua. A primeira missão espacial brasileira - que também é a primeira missão de toda a América do Sul -  deve decolar em 2020 e tem como objetivo investigar a origem da vida no planeta e descobrir se ela pode existir em outras partes do espaço.

Brasileiros na Lua

A missão, chamada de Garátea-L, que significa “Busca-vidas”, em tupi-guarani, começou a ser idealizada em 2013 pela empresa de pesquisa espacial Airvantis. Cientistas de diversas universidades do Brasil, como o Instituto de Tecnologia de Aeronáutica (ITA), a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC), e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por exemplo, também colaboraram com o desenvolvimento do projeto.

O satélite vai custar em torno de R$ 35 milhões e conta com a parceria das Agências Espaciais Europeia (ESA) e do Reino Unido.

O nanossatélite, conhecido como cubesat, não parece, mas é pequeno. Ele tem cerca de 7,2 kg e formato de cubo. Vai ficar pelo menos seis meses na órbita lunar e vai levar experimentos biológicos com microrganismos para investigar a possibilidade de sobreviverem a uma viagem espacial longa.

“Já sabemos há muito tempo que a Lua é um ambiente muito hostil à vida. O que nós tentamos fazer agora é usar um satélite na Lua para testar os limites da vida em ambiente hostil", diz Douglas Galante, o cientista chefe do projeto, graduado em Astronomia e Ciências Moleculares pela Universidade de São Paulo (USP), em entrevista para o jornal Folha de S. Paulo.

Deixe seu nome registrado na Lua

Segundo informações oficiais do projeto, a população em geral vai poder participar de diversas etapas da missão, mas dados mais detalhados ainda não foram revelados.

Por enquanto, as pessoas podem se contentar em enviar o nome para ficar na memória da sonda que vai ficar pela Lua. É só preencher alguns dados no formulário na página inicial do site até janeiro de 2017, gratuitamente, para ficar com o nome registrado na órbita lunar.

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