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Daqui a 34 anos, ninguém mais vai morrer por causa do câncer, garantem cientistas

Publicado 24 Nov 2016 – 09:00 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Imagine que sensação boa será acordar em um mundo onde ninguém mais precisa temer o câncer? O que ainda parece um sonho hoje, pode se tornar realidade daqui a 34 anos. 

É para isso que   os pesquisadores da University College de Londres (UCL) e do Kings College London estão trabalhando. De acordo com eles, os avanços nos tratamentos radiológicos, cirúrgicos e medicamentosos, combinados com a redução do tabagismo e melhores taxas de diagnóstico precoce, têm travado uma "guerra contra o câncer" que poderia ser vencida em 2050.

Não importa se 2050 ainda parece distante demais, é muito bom ter a certeza de que esse dia vai chegar e as mortes por câncer deixarão de acontecer para qualquer pessoa com menos de 80 anos de idade.

Livres do câncer até 2050

Para isso que a previsão se torne real, os pesquisadores disseram que o investimento em cuidados com o câncer precisa aumentar, assim como o acesso universal a medicamentos. Ao mesmo tempo, governos e instituições devem incentivar os pacientes a terem consciência e conhecimento sobre sintomas menores que poderiam indicar o câncer e levar ao diagnóstico precoce.

O que torna este um passo especial na história da medicina é que os cânceres estão em processo de se tornarem cada vez mais preveníveis ou efetivamente curáveis. Com o crescente reconhecimento dos sintomas e o contínuo investimento em saúde pública e ciências biomédicas, fundamental para alcançar novos progressos terapêuticos, acredita-se que em meados deste século a guerra contra o câncer pode ser vencida.

Segundo os especialistas, é realista esperar que em 2050 quase todas as mortes relacionadas ao câncer em crianças e adultos com idade até 80 anos se tornem evitáveis ​​através das mudanças de estilo de vida e disponibilidade de tecnologias de proteção e melhores terapias farmacêuticas. Até lá, é importante abandonar a cultura atual em que as pessoas se sentem inibidas em discutir com os profissionais de saúde pequenos sintomas ou sutis mudanças em seus corpos que podem parecer triviais, mas podem ser indicativos de problemas como o estágio inicial de câncer.

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