Atenção, papais gordinhos: agora vocês têm desculpa científica para fugir das dietas

Enquanto a maioria dos homens teme a famosa “silhueta de papai”  - que nada mais é do que o corpo ligeiramente fora de forma que chega junto com o casamento e a paternidade -, algumas pesquisas sugerem que o aumento de peso relacionado com a idade do tônus ​​muscular pode não ser de todo ruim. De acordo com Richard Bribiescas, professor de antropologia na Universidade de Yale, os papais que são mais gordinhos podem viver mais. Além disso, eles ainda são vistos como mais atraentes e podem ser melhores em transmitir seus genes do que os homens mais jovens e magros.

Papais gordinhos vivem mais

O especialista, que é autor do livro "How Men Age: What Evolution Reveals About Male Health and Mortality” (em tradução livre: “Como os homens envelhecem: o que a evolução revela sobre a saúde masculina e mortalidade”), explicou que muitas vezes, o ganho de peso nos homens é devido à diminuição dos níveis de testosterona.

Em contrapartida, os baixos níveis de testosterona podem ajudar a fortalecer o sistema imunológico e, a longo prazo, até prolongar suas vidas. Além de ajudar a fortalecer o sistema imunológico, ser rechonchudo pode estimular os homens a passarem mais tempo com seus filhos e menos tempo perseguindo outras mulheres.

O ganho de peso é muito comum, especialmente, entre os pais de primeira viagem. Mas, atenção: embora seja verdade que a gordura corporal extra é necessária para um sistema imunológico saudável, gordura em excesso pode causar exatamente o oposto. O excesso de peso pode aumentar suas chances de desenvolver uma série de problemas de saúde, de diabetes tipo 2 e pressão arterial elevada, a doenças cardíacas e até mesmo alguns tipos de câncer.

Quanto às mulheres terem achado os homens com peso extra mais atraentes, isso parece ser simplesmente uma coincidência do gosto pessoal da mulher. Embora a pesquisa de Bribiescas possa sugerir que homens mais velhos e gordinhos sejam aqueles que as mulheres mais procuram, outros estudos sugerem o contrário: elas preferem os mais magros, como um sinal de um metabolismo elevado e, portanto, bons genes para descendentes potenciais.

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