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O verdadeiro material que usamos para escrever na lousa não é giz; saiba o que é

Publicado 19 Out 2016 – 09:00 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Imagine o cenário: carteiras, estudantes, um professor escrevendo a matéria do dia na lousa. O que ele tem na mão? Giz de lousa, certo? Errado! Em um tempo muito, muito, distante, o material usado para escrever nos quadros negros das escolas era o giz, material composto por carbonato de cálcio (cálcio, oxigênio e carbônio) que é extraído de uma rocha de coloração branca, formada pela deposição de milhões de carapaças de microorganismos no fundo do mar.

Mas, o que você conhece como giz de lousa hoje é, na verdade, gesso!  

Composição do giz de lousa

O que popularmente chamamos de giz, usado para escrever nas lousas de escolas, na verdade é a gipsita, formada por sulfato (sal) de cálcio, oxigênio e enxofre.

Esse mesmo material também é utilizado em fertilizantes agrícolas, produtos de cabelo, em materiais ortopédicos e dentários e até na fermentação de algumas cervejas.

Um dos minerais mais abundantes no mundo, a gipsita é usada em larga escala em construções e seu uso data desde a época das pirâmides egípcias.

Funciona como uma argamassa e já era utilizada para desenhos, como provaram vestígios encontrados em pinturas rupestres de cerca de 40.000 a.C.

O Brasil possui a maior reserva mundial de gipsita, entretanto, perde em produção para os Estados Unidos, um dos maiores fornecedores do produto, segundo informações do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) do Brasil.

Utilidades do giz

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